03 junho 2021

Difusores - CO2 - S - Vazão mássica do difusores - Área de atuação do difusor - Área de Atuação do Difusor tipo “S” - Projetos de Sistema Fixos de Combate a Incêndios - Estudo de Sistema Fixo de Combate a Incêndio por Agente Gasoso

5.1.7 – Difusores

Os difusores são válvulas que ficam no fim da tubulação, conforme a Figura 5.9. São os responsáveis pela saída do gás. O material que compõe o difusor é de metal não–ferroso, com resistência compatível com as temperaturas e pressões que serão aplicadas na utilização do sistema. Deve ser ainda resistente a danos físicos e as substâncias químicas empregadas no ambiente onde está instalado (NFPA 12, 2011; ABNT 12232, 2005).

Os difusores devem garantir a saída do dióxido de carbono sem que ocorra congelamento. É importante que haja a gaseificação e o espalhamento uniforme do dióxido de carbono através dos orifícios.

 

Figura 5.9 – Difusor de CO2 (SMH, 2014)


Há diferentes modelos de difusores de CO2: “S”; “Vent”; “Baffle”; radial; e com filtro. O difusor mais usual no mercado é o Tipo “S”, representado na Figura 5.10 (KIDDE MANUAL CO2, 2007).

 

Figura 5.10 – Difusor tipo “S” (KIDDE MANUAL CO2, 2007)

 

Cada difusor apresenta uma vazão recomendada de acordo com seu modelo, conforme a Tabela 5.5.

O diâmetro dos difusores está de acordo com o diâmetro final da tubulação: 10, 15, 20, 25, 32, 40, 50 ou 65 mm.


Tabela 5.5 – Vazão mássica do difusores (KIDDE MANUAL CO2, 2007)

  

A quantidade e localização dos difusores são especificadas de acordo com a altura em que o difusor se encontra em relação ao solo, o tipo de difusor, e a superfície protegida.

A Figura 5.11 apresenta um esquema da área protegida por um difusor modelo S. O ângulo do difusor também é um fator que influencia a área de atuação.

 

Figura 5.11– Área de atuação do difusor (FIKE MANUAL CO2, 2008


Definem-se as superfícies protegidas: L1 como superfície liquida, onde a superfície do combustível seja de no mínimo 6 mm ou mais de profundidade, usualmente caracterizado em locais que armazenam líquido como motores com tanques de combustível; e L2 como superfície revestida, onde a superfície do combustível pode ter uma profundidade de até 6 mm e que não seja uma área maior ou igual a 10% da área protegida, usualmente caracterizado em equipamentos do qual em caso de incêndio não acumule líquido e não armazene líquido inflamável, como os produtos eletrônicos.

A superfície revestida possui uma área de atuação 40% maior do que a superfície líquida (FIKE MANUAL CO2, 2008).

 

A Tabela 5.6 mostra a área de atuação do difusor modelo “S”.

 

Estabelecendo que o comprimento do ambiente protegido é representado pelo eixo X, e a largura pelo eixo Y, tem-se:

O número de difusores no eixo X é a razão do comprimento do ambiente protegido CL pelo comprimento da superfície liquida L1 ou pelo comprimento da superfície revestida L2:

O número de difusores no eixo Y é a razão do comprimento Lr pelo o comprimento superfície liquida L1 ou comprimento superfície revestida L2:

 

Assim, o número total de difusores é superfície liquida ou superfície revestida:

 

Tabela 5.6 – Área de Atuação do Difusor tipo “S” (KIDDE MANUAL CO2, 2007)

 

 

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