O governo norte-americano nunca
reconheceu a beligerância do povo cubano na luta para tornar-se independente da
Espanha. Em 27 de abril de 1825 o Secretário de Estado do governo
norte-americano, Henry Clay, ditou uma instrução na qual expressava: “os
Estados Unidos preferem que Cuba e Porto Rico permaneçam dependentes da
Espanha”.
De 22 de junho a 15 de julho de 1826,
celebrou-se o Congresso do Panamá convocado por Simon Bolívar. Desde antes de
sua celebração, o governo norte-americano anunciara que se oporia a qualquer
acordo que fosse adotado no tocante à independência de Cuba. Referindo-se a
isso, o general José Antonio Paez anotou em suas memórias...”O governo de
Washington, digo isso com pena, opôs-se de todas as maneiras à independência de
Cuba”.
Em 1840, o Secretário de Estado do
presidente Van Buren manifestou à Espanha, por mediação de seu encarregado de
negócios em Madrid:...”o senhor está autorizado a assegurar ao governo espanhol
que, caso se efetue qualquer tentativa, de onde quer que proceda, de arrancar
da Espanha esta porção (Cuba) de seu território, ele pode contar com os
recursos militares e navais dos Estados Unidos para ajudar na sua ação para
recuperar a Ilha e para mantê-la em seu poder”.
Em primeiro de janeiro de 1895 as
autoridades norte-americana confiscaram as armas que, compradas centavo por
centavo pela emigração cubana, José Martí enviaria a Cuba na expedição de la
Fernandina. Poucos dias depois, eram confiscados também os armamentos que
deveriam levar também outras duas embarcações, “Amadis” e “Baracoa”, como o que
o governo norte-americano, uma vez mais, aliava-se à Espanha para impedir a
independência de Cuba.
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