5.1.7 – Difusores
Os difusores são válvulas que ficam no fim da tubulação, conforme a Figura 5.9. São os responsáveis pela saída do gás. O material que compõe o difusor é de metal não–ferroso, com resistência compatível com as temperaturas e pressões que serão aplicadas na utilização do sistema. Deve ser ainda resistente a danos físicos e as substâncias químicas empregadas no ambiente onde está instalado (NFPA 12, 2011; ABNT 12232, 2005).
Os difusores devem garantir a saída do dióxido de carbono sem que ocorra congelamento. É importante que haja a gaseificação e o espalhamento uniforme do dióxido de carbono através dos orifícios.
Figura 5.9 – Difusor de CO2 (SMH, 2014)
Há
diferentes modelos de difusores de CO2: “S”; “Vent”; “Baffle”; radial; e com
filtro. O difusor mais usual no mercado é o Tipo “S”, representado na Figura
5.10 (KIDDE MANUAL CO2, 2007).
Figura 5.10 – Difusor tipo “S” (KIDDE MANUAL CO2, 2007)
Cada
difusor apresenta uma vazão recomendada de acordo com seu modelo, conforme a
Tabela 5.5.
O diâmetro dos difusores está de acordo com o diâmetro final da tubulação: 10, 15, 20, 25, 32, 40, 50 ou 65 mm.
Tabela 5.5 – Vazão mássica do difusores (KIDDE MANUAL CO2, 2007)
A
quantidade e localização dos difusores são especificadas de acordo com a altura
em que o difusor se encontra em relação ao solo, o tipo de difusor, e a
superfície protegida.
A Figura 5.11 apresenta um esquema da área protegida por um difusor modelo S. O ângulo do difusor também é um fator que influencia a área de atuação.
Figura 5.11– Área de atuação do difusor (FIKE MANUAL CO2, 2008
Definem-se
as superfícies protegidas: L1 como superfície liquida, onde a superfície do
combustível seja de no mínimo 6 mm ou mais de profundidade, usualmente
caracterizado em locais que armazenam líquido como motores com tanques de
combustível; e L2 como superfície revestida, onde a superfície do combustível
pode ter uma profundidade de até 6 mm e que não seja uma área maior ou igual a
10% da área protegida, usualmente caracterizado em equipamentos do qual em caso
de incêndio não acumule líquido e não armazene líquido inflamável, como os
produtos eletrônicos.
A superfície revestida possui uma área de atuação 40% maior do que a superfície líquida (FIKE MANUAL CO2, 2008).
A
Tabela 5.6 mostra a área de atuação do difusor modelo “S”.
Estabelecendo
que o comprimento do ambiente protegido é representado pelo eixo X, e a largura
pelo eixo Y, tem-se:
O número de difusores no eixo X é a razão do comprimento do ambiente protegido CL pelo comprimento da superfície liquida L1 ou pelo comprimento da superfície revestida L2:
O número de difusores no eixo Y é a razão do comprimento Lr pelo o comprimento superfície liquida L1 ou comprimento superfície revestida L2:
Assim,
o número total de difusores é superfície liquida ou superfície revestida:
Tabela 5.6 – Área de Atuação do Difusor tipo “S” (KIDDE MANUAL CO2, 2007)