Em termos acadêmicos, os pontos cardeais são quatro:
·
norte,
inicial N, também chamado "Setentrional ou Boreal".
·
sul,
inicial S, também chamado "Meridional ou Austral".
· Leste ou Este, inicial L ou E,
também chamado "Oriente, Nascente ou Levante".
·
oeste,
inicial O ou W, também chamado "Ocidente ou
Poente".
As marinhas de Portugal e
do Brasil usam a forma leste para
evitar confusão com este, mas em geral é mais usual a inicial E,
até por coerência com as iniciais dos pontos colaterais.
Há também quatro pontos colaterais:
·
nordeste - NE,
·
sudeste - SE,
·
noroeste - NO ou NW;
·
sudoeste - SO ou SW.
Finalmente oito pontos
subcolaterais:
·
nor-nordeste - NNE,
·
és-nordeste - ENE,
·
és-sudeste - ESE,
·
su-sudeste - SSE,
·
su-sudoeste - SSO ou SSW,
·
oés-sudoeste - OSO ou WSW,
·
oés-noroeste - ONO ou WNW,
·
nor-noroeste - NNO ou NNW.
E o somatório de
todos forma a figura conhecida como rosa-dos-ventos, geralmente inclusa na
mesa das agulhas de marear.
Entretanto,
é sabido que a menor distância entre dois pontos na superfície da Terra só pode
ser representada com uma reta.
O arco
de círculo que representa essa curva é também a fração ideal do círculo máximo
que une esses pontos, e essa linha tem o nome de ortodrómia.
A
navegação sobre uma linha cardeal num meridiano não serve para outro, o que
obriga constantes cálculos e mudanças de rumos, já que os arcos de
círculos máximos não formam ângulos constantes com os meridianos e à
medida que a derrota aproxima o destino, os ângulos em referência aos
meridianos precisam ser corrigidos.
Com
exceção dos pontos cardeais norte e sul, sobre o meridiano, ou leste e oeste,
sobre o Equador, seguir qualquer direção cardeal constante, tais quais
ilustradas em mapas, obrigará os navegantes a percorrer uma linha cardeal que
só faz ângulos constantes com os meridianos mas que não leva ao lugar
de destino, correndo o risco de o navegante se perder mesmo com uso de
sofisticados instrumentos, com o GPS.