Quatro receitas naturais para combater a dengue
A dengue, infelizmente, é uma ameaça constante para os
brasileiros. Nos meses de calor, o mosquito causador da doença, o Aedes
aegypti, aproveita as péssimas condições de saneamentos das cidades brasileiras
e reina absoluto. O resultado é o aumento considerável de casos da doença. A
medicina natural oferece ótimas opções de tratamentos contra a dengue, e nós
escolhemos quatro delas:
CRAVO-AMARELO
O cravo-de-defunto ou cravo-amarelo, (Tagetes erecta
Linn.), é muito efetiva no combate à dengue. Ela não tem contra indicações.
Como fazer o chá do
cravo-amarelo:
Duas colheres de sopa de folhas e partes secas para meio
litro de água. Ferva a água, adicione a erva e desligue o fogo. Quando amornar,
coe e beba. Tome de três a quatro xícaras ao dia.
E o xarope:
Pegue duas colheres de sopa de cravo-amarelo, junte meia
xícara de água e leve ao fogo baixo. Quando ferver, adicione o mel, desligue o
fogo, abafe e deixe esfriar. Coe, coloque em uma garrafa de vidro e tome umas
cinco colheres (sopa) durante o dia.
UNHA-DE-GATO
A unha-de-gato (Uncaria tomentosa) é um poderoso
antibiótico natural, segundo várias pesquisas científicas, e um estudo da
Fiocruz, realizado em 2009, constatou que ela também possui a capacidade de
combater a dengue.
Como fazer o chá de
unha-de-gato:
Use 1 colher (sopa) das folhas trituradas para 1 litro de água. Ferva a
água. Acrescente, quando levantar fervura, a unha-de-gato. Tampe a panela. Deixar
a mistura no fogo por mais 3 ou 4 minutos. Desligue o fogo. Deixe repulsar por
10 minutos. Coe e beba de 2 a
3 xícaras ao dia.
INHAME
Em regiões úmidas da Ásia e da África, sempre houve
fartura de inhame. Fácil de colher, fácil de preparar e ainda por cima gostoso,
o inhame se tornou um dos principais alimentos básicos desses povos. O que não
se sabia é que, durante séculos e séculos, o pequeno tubérculo estava
protegendo as pessoas da malária, da dengue, da febre-amarela.
E eis que descobriram a mandioca/aipim/macaxeira, também
deliciosa e fácil, que além do mais dava boa farinha, própria para guardar ou
fazer pão, goma para a tapioca de cada dia e ainda bebidas alcoólicas, como
cauim, alué e tiquira, que ajudavam a esquecer e sonhar.
O inhame foi deixado de lado, e as pessoas começaram a
morrer de malária. Isso foi muito bem observado na África, onde as roças de
inhame foram substituídas por seringais. Mas nada mudou em relação aos poderes
desse tubérculo. Comer inhame continua funcionando para evitar e tratar as
doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue. Há algo nele, talvez o
altíssimo teor de zinco, que neutraliza no sangue o agente infeccioso
transmitido pelo Aedes aegypti. O povo diz que é seu visgo que tem poderes e não
se sabe ao certo, pois a ciência ainda não se interessou pelo assunto. O fato é
que o inhame está nas feiras e mercados para quem quiser se beneficiar dele. Uma
de nossa receitas favoritas com o inhame é seu suco, que funciona como um
tônico depurativo do sangue. Esse suco é uma proteção não só contra a dengue,
mas também contra várias ameaças de agentes causadores de doenças.
Como preparar o suco
de inhame
Os ingredientes são:
1 inhame (cru) pequeno ou metade de um médio da variedade
conhecida como japonês ou paulista (veja a foto ao lado);
1 maçã;
1 limão;
1 pedacinho de gengibre (opcional);
Meio litro de água;
Mel ou açúcar mascavo para adoçar (opcional).
O modo de preparo:
Esprema o limão, pique o inhame e a maçã.
Se usar o gengibre, rale-o.
Bata tudo no liquidificador e sirva com ou sem gelo.
O suco pode ser consumido diariamente.
RECEITA DE REPELENTE
CASEIRO CONTRA O AEDES AEGYPTI
Este repelente já foi testado e aprovado por muitos. Ele é
feito com o cravo-da-índia, que tem a propriedade de afastar insetos.
Anote os
ingredientes:
Meio litro de álcool,
1 pacote de cravo-da-índia (10 gramas )
1 vidro de óleo de bebê (100 ml).
O modo de preparo:
Deixe o cravo curtindo no álcool uns quatro dias agitando,
cedo e de tarde. Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas,
camomila, erva-doce, aloe vera). Passe só uma gota nos braços e nas pernas e o
mosquito foge do cômodo.
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