Nó dinâmico
É, sem dúvida, o sistema mais simples e econômico. Sua aplicação como
sistema de freio nas seguranças está recomendado pela UIAA desde 1974. O nó é
feito sobre um mosquetão no modelo HMS para inverter, com facilidade, a manobra
de dar e recolher a corda.
É um método muito efetivo e com maior facilidade de frear que a peça
oito, placas e tubos (de 2,5 a 3 KN). É eficaz e recomendado tanto para o
primeiro como para o segundo escalador.
Sua capacidade de freio é contrária aos
sistemas anteriores: quando o ângulo entre as cordas é de 0º. Ao descer, se
encontram paralelas e em direção de deslizamento oposto.
Essas particularidades
oferecem vantagens na hora de segurar, uma vez que não requer uma posição
especial e é idôneo para segurar o segundo escalador quando de sua instalação
na reunião de ancoragem.
Para segurança com o nó dinâmico, utilizando duas cordas (ou uma
dobrada), podem ser utilizados dois mosquetões independentes e separados
interpondo um outro mosquetão.
Esses devem ser colocados em diferentes alturas,
essa ação facilita a maneabilidade com cordas em um só mosquetão se este for
eficientemente amplo de abertura.
Para segurança com cordas simples, se emprega apenas um mosquetão
unido à cadeirinha ou ao ponto central da ancoragem.
Esse nó roça muito as cordas, quando elas não se mantêm paralelas (em um ângulo de 0º), isso só aparece quando há grandes distâncias
já escaladas, sobretudo, se for sempre o mesmo escalador que vai à frente.
Depois da retenção de uma grande queda, a trama da corda poderá
parecer queimada (deixando-a brilhante), porém é uma questão estética, pois
esse nó não faz queimar as cordas como alguns usuários crêem, já que a
superfície da corda muda constantemente à fricção.
Não é recomendado para atividades de rapel, salvo em situação de emergência.