Nós bloqueadores mais utilizados
Não há registros exatos do surgimento dos primeiros nós bloqueadores.
Sabe-se que, em 1931, o Dr. Prusik publicou, em um jornal austríaco
especializado em montanhismo, uma nova técnica de ascensão em cordas,
utilizando duas outras cordas menores e de menor bitola como degraus, amarradas
a corda principal por um nó bloqueador, o qual recebeu seu nome e se tornou o
mais popular e mais utilizado até hoje por falta da aquisição dos materiais bloqueadores
mais recentes empregados.
O Dr. Karl Prusik morreu em 1961, com 65 anos de idade, foi duas vezes
presidente do “Austrian Moutaineering Club” e conquistou, em média, 70 novas
rotas de montanhas, nas quais empregou, em suas escaladas, as novas técnicas
conquistadas.
Existe uma grande quantidade de nós bloqueadores (blocantes), ou seja,
nós que, quando confeccionados em volta de uma superfície cilíndrica, de
preferência em outra corda, caracterizam-se por não escorregarem (deslizarem)
quando puxados pela(s) sua(s) extremidade(s), porém, quando eles se encontram
ligeiramente folgados, forçá-lo(s) pelas suas voltas, que estão em contato com
a corda principal, deslizam com facilidade.
É evidente que a corda utilizada para a confecção do nó blocante tem
de suportar, com tranqüilidade, o esforço exigido durante o trabalho.
No caso
de uma ascensão, podemos citar, como exemplo, o peso do escalador.
Essa corda empregada para as blocagens em geral, principalmente para
ascensão, foi estipulada para ter bitola de ¼ polegada, ou seja, 6,4 mm,
conforme informações publicadas pela Pigeon Mountain Industries (PMI),
indústria de cordas sediada na cidade de LaFayete, Geórgia.
Como a unidade de
medida mais utilizada atualmente é o milímetro (mm), ocorreu um arredondamento da
medida para 6 mm. Essas cordas chegam a suportar, em média, uma tração de 400
Kgf.
Os cordeletes com bitolas inferiores a 7 mm são chamados de cordas auxiliares e popularmente de
“cabinho”.
Para que a eficiência do nó blocante seja maior é necessário que a
corda utilizada para a confecção do nó tenha, no máximo, 70% do diâmetro da
corda em que se fará a ascensão ou tração.