INSTRUÇÕES GERAIS PARA INSTALAÇÃO E USO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS
1. INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO HIDRÁULICA
A. Instale a sua bomba o mais próximo possível da fonte de água, a
qual deve estar isenta de sólidos em suspensão como: areia, galhos, folhas,
etc.;
B. Não exponha a sua bomba a ação do tempo. Proteja-a das
intempéries (sol, chuva, poeira, etc.);
C. Mantenha espaço suficiente para ventilação e fácil acesso para
manutenção;
D. Nunca reduza a bitola de sucção da bomba. Utilize sempre
tubulação com bitola igual ou maior a indicada no catálogo. Os diâmetros das
tubulações devem ser compatíveis com a vazão desejada;
E. Utilize o mínimo possível de conexões na instalação. Prefira
curvas a joelhos;
F. Recomenda-se o uso de uniões na canalização de sucção e
recalque. Elas devem ser instaladas próximas à bomba para facilitar a montagem
e desmontagem;
G. Vede bem todas as conexões com vedante apropriado;
H. Instale a tubulação de sucção com um pequeno declive, do sentido
da bomba para o local de captação;
I. Procure utilizar válvula de pé (fundo de poço) com bitola maior
que a da tubulação de sucção da bomba. Instale a válvula no mínimo a 30 cm
acima do fundo do local da captação;
J. Nunca deixe que a bomba suporte sozinha o peso da tubulação.
Faça um suporte de madeira, tijolo ou ferro;
K. Instale válvulas de retenção na tubulação de recalque, logo após
o registro a cada 20 mca.
IMPORTANTE: As bombas centrífugas ou autoaspirantes com corpo de
metal, que forem usadas para trabalho com água
quente superior a 70ºC, deverão possuir vedação com Selo Mecânico em VITON e Rotor em BRONZE.
2. INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
A. Para a escolha correta da bitola do fio de ligação do motor de
sua bomba, observe as condições do local (voltagem da rede e distância até a
entrada de serviço) e leia a potência (cv) na placa do motor. Procure nas
tabelas contidas no Manual de Instalação, ou nas Tabelas 10 e 11 deste
catálogo, qual é o fio indicado para ligar o motor;
B. Observe o esquema de ligação na placa do motor e faça as
ligações compatíveis com a voltagem da rede elétrica do local;
C. Instale fusíveis e chaves de partida para dar segurança e proteção
ao motor elétrico, evitando danos e a perda da garantia do mesmo. Consulte um
técnico especializado sobre o assunto ou, a própria fábrica;
D. Sempre que for possível instale um automático de nível
(chave-bóia) no sistema, cuja instalação deve obedecer as recomendações do
fabricante, evitando o uso de chaves que contenham mercúrio em seu interior;
E. É obrigatório o aterramento do motor elétrico da motobomba,
usando-se haste metálica enterrada no solo, no mínimo 50 cm, ligada ao terminal
de aterramento do motor com um fio de cobre de bitola mínima de 10 mm2.
3. INSTRUÇÕES PARA ACIONAMENTO DA BOMBA
A. Antes de conectar a tubulação de recalque à bomba, faça a
escorva da mesma, preenchendo com água todo o corpo e a tubulação de sucção,
eliminando-se o ar existente em seu interior.
Nunca deixe uma bomba operando sem água no seu
interior;
B. Complete a instalação hidráulica de recalque;
C. Verifique novamente todas as instalações elétricas e hidráulicas
antes de acionar a motobomba;
D. Nas motobombas monofásicas 6 (seis) fios, trifásicas, ou nas
bombas mancalizadas, observe, logo na partida, pelo lado traseiro do motor, se
este gira no sentido correto (sentido horário, exceto modelo BCA-43). Caso
contrário, inverta o giro do mesmo através da troca de duas linhas de
alimentação L1 - L2 (motores elétricos), ou reposicione o acionamento (motores
a combustão);
E. As peças internas das bombas recebem uma película de graxa para
evitar oxidação durante o armazenamento. Por isso, recomenda-se bombear água
por uns 3 minutos para fora do reservatório, antes da conexão final ao mesmo;
F. Ao efetuar o primeiro acionamento do conjunto motobomba,
sugerimos que a partida do mesmo seja feita com registro fechado, abrindo-o
lentamente e medido-se a corrente e a voltagem através de um alicate
amperímetro/voltímetro até que o sistema estabilize-se. Tal procedimento
permite que sejam conhecidos os pontos operacionais do equipamento (Vazão,
Pressão, Corrente e Voltagem) evitando-se assim, eventuais danos ao mesmo.
3.1 BOMBAS MANCALIZADAS
A. Os mancais utilizados nas
bombas SCHNEIDER possuem lubrificação a graxa ou a óleo, dependendo do modelo.
Tratando-se de mancais a graxa, para cargas de trabalho de até 8 horas diárias,
os rolamentos destes mancais devem ser lubrificados com, no máximo, 3000 horas
de uso efetivo ou 1 ano, o que ocorrer primeiro. Para uso diário maior (12 a 18
horas), as relubrificações serão em intervalos 20% menores. Utilizar graxa,
preferencialmente, a base de sabão de Lítio, com ponto de gota superior a 120º
C.
Nos mancais lubrificados a óleo,
para uso diário de até 16 horas de trabalho a primeira troca deverá ser
realizada após 300 horas de uso efetivo e a segunda, após 2000 horas de uso
efetivo. A partir daí, a troca deverá ser feita sempre a cada 6000 horas ou 1
ano, o que ocorrer primeiro. Para uso diário contínuo, os intervalos para troca
devem ser 30% menores.
IMPORTANTE: Nas trocas e relubrificações, use somente óleos e
graxas novos e isentos de impurezas. Consulte o Manual de Instalação e Utilização das Motobombas
SCHNEIDER, garantindo assim, um funcionamento eficaz e longa vida
útil do equipamento. Havendo dúvidas, não improvise, consulte a fábrica.
