Transfusão de Sangue
A transfusão de sangue é um procedimento médico requerido
em casos de anemias profundas, problemas de coagulação, alguns casos de
imunidade fragilizada e sangramentos, decorrentes de cirurgias ou não; em
situações nas quais não há alternativas para o tratamento do paciente.
Para que ela seja feita, é necessário que o sangue a ser
transfundido tenha dado resultado negativo para doenças crônicas e infecciosas
(Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e Doença de Chagas), e também é
preciso verificar sua compatibilidade com a do paciente. Sempre é optado por
transfundir sangue de igual grupo sanguíneo e fator Rh ao paciente. Em casos em
que as bolsas que obedeçam a esse critério não se encontrem disponível outros
tipos compatíveis poderão ser utilizados.
O sangue do tipo O negativo, por exemplo, pode doar para
todos os tipos sanguíneos, enquanto o do tipo AB positivo, pode receber todos
os tipos de sangue.
A tabela abaixo demonstra a relação de compatibilidade
entre eles:
Todo sangue a ser transfundido vem de doações de pessoas
que se submeteram, previamente, a uma triagem clínica e cujo sangue foi
analisado, a fim de detectar infecções e quadro anêmico.
Embora seja proibida a comercialização de sangue em nosso
país, atendimentos particulares e com plano de saúde geralmente cobram por esse
serviço, sendo o valor referente à coleta do sangue, triagem, execução de
testes, armazenamento e deslocamento; além do procedimento propriamente dito.
O material sanguíneo a ser utilizado pode ser o sangue
completo ou somente um ou mais de seus componentes:
- plaquetas;
- hemácias;
- plasma;
- crioprecipitados.
Esses últimos são
requeridos, principalmente, para casos de hemofilia, uma vez que desse material
é que são retirados os fatores coagulantes.
Uma única bolsa demora em torno de duas horas para ser
transfundida ao paciente.
Curiosidade:
Em nosso país, a cada dois segundos, pelo menos uma pessoa
precisa de transfusão de sangue.