ACIDENTE NA BR-040 COM CARGA ESPECIAL

O acidente, foi na tarde do sábado 17/03, quando um ônibus da empreiteira Conenge trazia um grupo de trabalhadores da mineradora de ouro Kinross, de volta para casa em Ipatinga.
No KM-395, da BR-040, segundo informações extraoficiais (a perícia da Polícia Civil só sai dentro de 30 dias, no mínimo), o motorista do ônibus iniciou uma ultrapassagem. Em sentido contrário, trafegava uma carreta com excesso lateral, levando uma torre de usina eólica.
O carro batedor sinalizou para o coletivo, mas o condutor do coletivo não conseguiu desviar o suficiente e evitar que o tubo de aço, transportado pela carreta, rasgasse a lateral esquerda do coletivo.
A maioria dos trabalhadores, sentada desse lado do coletivo, morreu na hora ou saiu com ferimentos muitos graves. Na madrugada de hoje saiu a primeira lista, divulgada pelo Corpo de Bombeiros em Curvelo.
No fim da manhã deste domingo a diretoria da Conenge, localizada no bairro Iguaçu, em Ipatinga, divulgou a lista oficial de mortos e os respectivos locais para o sepultamento. A chegada dos corpos está prevista para o fim da tarde de hoje.
O acidente envolveu o ônibus placa GVH-5638 de Ipatinga, de propriedade da empresa Conenge e a carreta placa DAJ-9556 de Santo André/SP. O motorista da carreta nada sofreu. Já o motorista do ônibus teve ferimentos leves e deverá prestar esclarecimentos ainda neste domingo, no inquérito que será instaurado para apurar o caso.
Inquérito
Em entrevista à Rede Itatiaia de Rádio na manhã deste domingo, o delegado regional de Curvelo, André Pelli, afirmou que a Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar as causas do acidente. "O motorista do ônibus foi para um hospital e está ainda em atendimento. Nossa prioridade é a liberação de corpos. Assim que ele for liberado será ouvido para a apuração de culpa, dele ou do outro motorista. Mas não vamos prejulgar os fatos", afirmou o delegado.
“Foi uma fatalidade”
ENTENDA COMO FOI O ACIDENTE
Debaixo de chuva, a colisão entre um ônibus da empreiteira Conenge, de Ipatinga, e uma carreta, deixou 29 pessoas feridas e 15 trabalhadores mortos. Outras 10 pessoas saíram com ferimentos leves. O acidente foi por volta das 14h30, no km 395 da BR-040, próximo à cidade de Felixlândia.
Os sobreviventes feridos foram transportados para hospitais de Curvelo e Sete Lagoas, as duas cidades maiores e mais próximas do local do acidente.
O corpo de Bombeiros precisou usar um helicóptero para chegar ao local, onde as vítimas eram resgatadas entre as ferragens. Dois sobreviventes foram levados para o Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. Já os mortos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Curvelo. Há dificuldades para se identificar a lista completa de mortos, o que só deve sair neste domingo.
A chuva intensa desse sábado, na região central de Minas dificultou ainda mais o trabalho de resgate das vítimas. A Polícia Militar empenhou viaturas e um helicóptero no apoio aos trabalhos da Polícia Rodoviária Federal
Origem
Segundo as primeiras informações, dos Bombeiros Militares e do jornal Hoje em Dia, o ônibus placas GVH-5638, fretado pela empresa Conenge, de Ipatinga, transportava de volta da cidade de Paracatu trabalhadores que estavam na mineradora de ouro Kinross.
O grupo tinha iniciado um trabalho na mina terça-feira passada. A maioria dos trabalhadores era formada por mecânicos de manutenção, do Vale do Aço.
Os sobreviventes relataram que um tubo de aço, transportado pelo caminhão que colidiu no sentido contrário com o ônibus, rasgou toda a lateral esquerda do ônibus. Todos os mortos e feridos graves estavam sentados deste lado.
Entre os sobreviventes estão os operários César Júnior e Marcos José Nunes, que contam os momentos que viveram durante o acidente.
Relatos
A carreta, da transportadora Tomé, seguia no sentido a Brasília, levando um grande tubo de aço, com excesso lateral. Entretanto, o deslocamento rodoviário da peça tinha acompanhamento.
O motorista de um dos veículos batedores disse à PRF que o ônibus fez uma ultrapassagem. O batedor garante que alertou pelos faróis, mas o ônibus não parou e esbarrou em uma das pontas da carga da carreta, que "rasgou" de fora a fora uma das laterias do coletivo.
FONTE - JORNAL DIÁRIO DO AÇO
O acidente versão anterior
O ônibus da empresa Conenge, que seguia no sentido Paracatu/Paraopeba, estava atrás de um caminhão de carvão e, no sentido contrário, vinha a carreta, que transportava um imenso tubo de aço. O caminhão de carvão teria saído para o acostamento, para dar passagem à carreta. Interpretando o gesto como um sinal de ultrapassagem, o motorista do ônibus teria seguido para o meio da pista, quando colidiu com a carreta. Com o choque, o tubo invadiu a carroceria do ônibus e a partiu ao meio.
CULPOSO
Motorista do ônibus pode ser indiciado
O delegado de Curvelo, André Pelli, informou ontem que pode indiciar o motorista do ônibus por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A afirmação veio depois do policial colher os depoimentos do condutor da carreta e dos motoristas de dois carros batedores que o acompanhavam. "Na versão dos três, o motorista do ônibus tentou fazer uma ultrapassagem em local proibido, uma curva, e não conseguiu retornar a tempo para sua pista, apesar de um batedor ter sinalizado".Armando Farias, 38, sofreu uma fratura exposta no braço e passou ontem por uma cirurgia. Ainda não há data para ele ser ouvido pela polícia. Mas, se for condenado por homicídio culposo, pode pegar de dois a quatro anos de prisão. O ônibus tinha 25 anos de uso e estava com a documentação em dia. Farias trabalhava na empresa há um ano e seis meses e nunca havia se envolvido em acidentes. (AG, com Felipe Pedrosa)
Entendendo o acidente:
Se havia de fato o veículo batedor, onde ele estava e por que não se confrontou com o ônibus. O mesmo serve para o cavalo da carreta, pois encontrava-se fazendo a curva no sentido esquerdo, isso é, teria que ter havido o toque do cavalo com o ônibus.
Situação 5 - O caminhão errou sobre a sinalização
Como você sinaliza o pisca para a esquerda e encaminha o caminhão para a direita, é evidente que qualquer um que estivesse atrás utilizaria o pisca para a esquerda e o ultrapassaria, no caso do ônibus o motorista mal adentrou à pista contrária e já deu de frente com a carga da carreta (Tubo enorme de aço), não dando tempo de voltar para a pista de origem, mas (o volante do ônibus è muito versátil, e com o reflexo o motorista voltaria de imediato para a pista de origem). O estranho é a figura do veículo batedor dianteiro, que não sinalizou corretamente e nem aparece na foto (deveria estar muito à frente, muito atrás ou nem estava), e a carreta, por tratar-se de uma curva, deveria estar trafegando pelo acostamento e de forma lenta. O intrigante da situação é o cavalo e carro batedor sairem ileso da situação (estranho...).
Gostaria de saber onde estava posicionado o Batedor dianteiro, pois se tivesse realizado a sinalização corretamente, ainda mais tratando-se de uma curva, o acidentte jamais teria acontecido, veja que nem marcas de freio do caminhão existe na pista, e o caminhão, a carreta e o caro batedor estão ilesos, onde apenas a marca da colisão no tubo de aço, carga pesada transportada pela Empresa colidiram com o ônibus. Vidas perdidas absurdamente.
O Motorista do ônibus foi vítima de maus profissionais que nada entendem de PREVENÇÃO.
Meus pesares aos Familiares...
Mais fotos...
Vídeos com imagens fortíssimas
Bombeiroswaldo...


























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