18 abril 2011
Aprendendo a dar nó, como fazer nó, tipo de nó, nós
Olha se com essa parafernália de nós aqui expostos você não aprender a confeccionar um bom nó... sem comentários... Farte-se, tem nó para tudo, e serve para fazer amarração da namorada, etc... E se não tiver cabo para treinar dar nó, eu posso emprestar uns metrinhos para vocês...
Bombeiroswaldo...
Nó Borboleta
É o nó utilizado para se criar uma alça no meio da corda para o encordoamento com o emprego de mosquetão de trava. Também é muito bom para ancoragem no meio da corda, pois o nó é simétrico, o que facilita a checagem visual, e suporta carga multi-direcional.
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Nó UIAA
Nó utilizado para se dar segurança para o companheiro. Desde que seja empregado por uma pessoa devidamente treinada funciona muito bem para segurança de participante, mas o atrito é baixo e exige-se muita atenção. Apesar de ser no Brasil batizado com esse nome, não possui nenhuma aprovação pelo referido orgão (UIAA). A desvantagem desse nó é a torção que ele causa na corda. Já houve, num passado recente, comentários de que com o emprego desse nó poderia-se criar sistema de segurança ideal para trabalhos em resgate. No entanto, os testes foram desastrosos sendo que os corpos de testes, em muitos casos, despencaram até o chão. O nó UIAA não deve ser empregado para rapel.
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Nó Prusik
Nó bloqueante que pode ser utilizado para travamento de corda ou empregado para se executar procedimentos de subida. Normalmente utiliza-se cordins de 6 ou 7mm sobre cordas de 9 a 11 mm de diâmetro. Para trabalhos de resgate e operações táticas emprega-se a versão de três voltas com cordeletes de 8 ou 9 mm sobre corda estática de 10 a 12,5mm. Acredita-se que o diâmetro ideal do cordelete deve girar em torno de 70% do diâmetro da corda a ser bloqueada. Os cordeletes macios tendem a apertar forte sobre a corda principal e dificulta a operação de soltura. Os cordeletes duros apresentam dificuldades em atingir o ponto de aperto crítico e podem escorregar. Para otimizar a eficiência em situações que necessitam de ajustes constantes é importante que se encontre cordeletes com maciez adequada. A versão de duas voltas é o padrão geral para uso pessoal e funcionam muito bem quando corda e cordelete possuem diferentes tipos de construção estrutural. A versão de três voltas é empregada quando poder bloqueante superior é desejável como nas operações táticas e de resgate.
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Nó Marchard
Outro nó bloqueante que pode tanto ser feito com cordim ou com fita de nylon tipo solteira. Assim como prussik é utilizado para travamento e subida pela corda. Deve-se tomar cuidado pois o ajuste é mais complexo do que o prussik e apresenta uma certa facilidade em correr. Não se deve executar o nó machard com fitas spectra, pois a superfície do material é muito lisa e o nó pode correr mesmo que esteja devidamente apertada.
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Amarra Paralela
Serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usada para apoiar ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma argola e dá-se voltas sobre ela e as duas varas como se estivesse falcaçando, terminando, também como uma falcaça, passando a ponta do cabo pela argola e puxando a outra extremidade para apertar. Finaliza-se com um nó direito unindo as duas extremidades.
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Amarra de Tripé
Esta amarra é usada para a construção de Tripés em acampamentos, afim de segurar lampiões ou servir como suporte para qualquer outro fim. A amarra de tripé é feita iniciando com uma volta da ribeira e passando alternadamente por cima e por baixo de cada uma das três varas, que devem estar colocadas lado a lado com uma pequena distância entre elas. A vara do meio deve estar colocada bem acima, afim de amarrar a sua extremidade inferior à extremidade superior das outras duas ao lado. Não é necessário o enforcamento nesta amarra, pois ao ajustar o tripé girando a vara do meio a amarra já sofre o "enforcamento" sendo suficientemente presa. Entretanto, em alguns casos o enforcamento pode ser feito, passando voltas entre as varas e finalizando com uma volta do fiel ou nó direito preso a extremidade inicial.
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Amarra Quadrada
É usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa. Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na extremidade inicial.
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Amarra Diagonal
Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando um ângulo agudo. É menos usada que a Amarra Quadrada, mas é muito utilizada na construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unido a ponta final a inicial com um nó direito.
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Nó Cadeira de Bombeiro Civil
É um nó simples e rápido de atar quando se precisa subir ou descer uma pessoa de uma árvore, barranco ou outro ponto. É seguro, porém mais utilizado em caso de emergência ou quando a altura não oferece grandes riscos. Para estes casos, existem cadeiras mais elaboradas e seguras.
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Nó Falcaça
A falcaça é feita na ponta de um cabo evitando que ele comece a desmanchar com o uso e o tempo. Pode ser feita com linha grossa.
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Nó Enfardador
Permite ser sempre ajustado quando é necessário manter uma corda ou cabo sempre esticado. Numa falsa baiana, por exemplo, ao receber muito peso o cabo afrouxa, com este nó é possível estica-lo novamente com firmeza ser desfazer completamente o nó.
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Nó de Frade
Usado para criar um tensor na corda. Pode servir para parar uma roldana ou auxiliar na subida de uma corda como nó de apoio. Também pode ser usado para a transmissão de código Morse.
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Nó Moringa
Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó. O Nó de Moringa é utilizado para amarrar um cabo em um gargalo de garrafa ou jarro. É seguro e resistente.
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Nó Volta do Salteador
Utilizado para descer de algum lugar e levar a corda, o nó permite puxar a outra ponta e desfazer o nó.
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Nó de Pescador
Utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas, cabos metálicos e até cabos de couro.
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Lais de Guia
Este é o nó clássico dos escaladores. O seu uso para encordoamento não é tão popular hoje como já foi no passado. É um nó versátil fácil de fazer e desfazer. Também suporta bastante tensão mas tende a se afrouxar (e até se desfazer) sozinho, principalmente quando situações de tensão e alívio de carga repetem-se sucessivas vezes. O lais de guia deve ser fechado com a ponta lacre dentro da alça. O fechamento com a ponta livre para fora não altera a resistência, mas a tendência do nó desfazer sozinho é muito maior. Existe uma série de variação nesse nó, quase que todos visando atenuar o problema de afrouxamento. Utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em mãos apenas uma ponta da corda.
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15 abril 2011
Nó de Arnez
É utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas).
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Nó Catau
Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão.
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Nó Volta do Fiel
Ou popular focinho de porco, é utilizado para a auto-fixação com a própria corda. A volta do fiel é um nó simétrico e estático, isto é, não importa que ponta seja carregada, uma vez fechada, mesmo que a outra ponta esteja totalmente livre, não se solta por si só. Outra característica desse nó é a facilidade de ajuste e de desmanche. O procedimento de auto-fixação pode ser substituído por uso de uma fita auto-seguro. Esse nó é também utilizado na ponta da corda para ancoragem em árvores e postes, assim como para trabalhos em altura especialmente para amarrar galhos de árvores que serão cortados. Nesse segundo caso deve-se avaliar a direção do esforço para não correr o risco de posiciona -lo no sentido que a carga afrouxe o nó.
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Nó Volta da Ribeira
Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mantê-la sob tensão.
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