04 dezembro 2013

Cuba - 10. O que José Martí representa para a história de Cuba?


José Martí Perez, O Apóstolo, é o herói nacional de Cuba. Nasceu em 28 de janeiro de 1853 na Cidade de Havana e morreu em combate no dia 19 de maio 1895 num lugar conhecido como Dos Rios na, então, antiga província de Oriente. Seus pais eram espanhóis: Don Mariano Martí y Navarro, natural de Valencia e Dona Leonor Pérez Cabrera, de Santa Cruz de Tenerife (Iislas Canárias).

José Martí dedicou sua vida à luta pela liberdade e independência de Cuba. Aos 16 anos de idade foi preso político e aos 17 foi para o exílio.

Fundou o Partido Revolucionário Cubano (10 de abril de 1892) cuja finalidade era unir todos os cubanos para alcançar a independência absoluta e apoiar à de Porto Rico, além de defender o país das ameaças internas e externas. Foi um lutador incansável contra os anexionistas de Cuba, tanto os internos quanto os externos, que pretendiam incorporar a ilha à nação norte-americana.

José Martí contribuiu de forma decisiva para o estudo e difusão da pedagogia e da cultura cubana, fundamentando a concepção de vincular o estudo ao trabalho.

Uma de suas contribuições mais importantes ao pensamento político cubano e ao desenvolvimento de uma consciência patriótica, independentista e de defesa da nacionalidade cubana foi o alerta que fez prevendo o caráter expansionista do governo dos Estados Unidos da América em seus propósitos de se apoderar de Cuba. Sua preocupação havia sido externada a seu amigo mexicano Manuel Mercado, um dia antes de morrer. “Já estou todos os dias em perigo de dar a minha vida pelo meu país e pelo meu dever visto que o entendo e tenho ânimos para realizá-lo – de impedir a tempo, com a independência de Cuba, que os Estados Unidos se estendam pelas Antilhas caiam com essa força a mais sobre as nossas terras da América. Quanto fiz até hoje e farei é para isso. Em silêncio teve de ser porque existem coisas que para consegui-las têm de andar ocultas”.

Martí é a expressão da história de Cuba tão bem lembrada pelo Presidente cubano Fidel Castro, durante o julgamento a que foi submetido por ter dirigido o ataque ao Quartel Moncada (26 de julho de 1953), ao expressar que o autor intelectual dessa ação revolucionária fora o apóstolo cubano.


O povo cubano cumpriu um dos mandamentos históricos de José Martí quando decidiu incorporar à Constituição da República seu caro anseio (“Eu quero que a Lei Primeira da República seja um culto dos cubanos à dignidade plena do homem”).

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