02 abril 2022

Segurança em instalações nucleares - Sistema de Gestão da Segurança contra Incêndio e Pânico nas Edificações

 

Qualharini e Santos (2007) expuseram o seguinte, relacionado à segurança em instalações nucleares, mas que pode ser estendido para as demais atividades:

 

A visão sistêmica e integrada da segurança numa organização que lida com processos perigosos, como a nuclear, tem sido inspirada nos modelos desenvolvidos para as áreas de segurança, saúde e higiene ocupacional de outras organizações não nucleares, elaborados por organismos independentes de certificação, baseado nas normas ISO 9001 e ISO 14001, inicialmente restritas à qualidade e a gestão ambiental.

 

Este modelo, ao qual posteriormente foram incluídas as questões relacionadas à responsabilidade social através de norma específica, é atualmente respaldado pela norma OHSAS 18.001, emitida pela Occupational Health and Safety Assessment Series com o apoio da Organização Internacional do Trabalho.

 

De maneira comparativa, os sistemas de gestão organizacionais também têm atualizado seus objetivos à medida que a sociedade, vistos como consumidores finais tanto para o setor privado como para a nova gestão pública, impõe um atendimento de necessidades mais amplo, além dos benefícios exclusivos do produto oferecido.

 

É exigido que os produtos eserviços, incluindo seus processos de consecução, satisfaçam o cunho de responsabilidade social (ISO 16001), benefício ambiental (ISO 14001), de segurança e saúde à vida das pessoas (OSHAS 18001), além da qualidade em todas as etapas, ou seja, extrapola a idéia de que o final do processo será a mera entrega ao usuário, pois também deve ser prevista suas consequências durante a sua utilização, onde estão inseridos os riscos de incêndio. Desta forma, os objetivos gerais da segurança contra incêndio também estão atrelados aos sistemas de gestão organizacionais.

 

Se todos os gestores dos estabelecimentos e empresas tivessem este conhecimento, certamente buscariam a implementação da segurança contra incêndio nas suas rotinas como certificação das suas "boas intenções" com seus clientes e com a sociedade em geral, e não como mero cumprimento de uma legislação específica imposta pelos Estados brasileiros.




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