Anexo D
(informativo)
Parâmetros para determinação dos tempos de
resposta para os atendimentos das emergências
D.1
Resgate e emergências médicas
Os
chamados de resgate e/ou emergências médicas devem ser atendidos o quanto
antes, de forma a garantir a maior chance de sobrevivência da vítima,
considerando que:
a) independentemente de causas clínicas ou traumáticas, por exemplo, obstrução das vias, intoxicações, afogamentos ou ambiente com deficiência de oxigênio, que podem levar uma pessoa à parada respiratória, esta vítima pode entrar em parada cardíaca em tempo médio de 4 min, devido à resposta fisiológica da hipóxia cerebral, se nenhum procedimento de resgate e/ou tratamento por ventilação artificial e/ou oxigenioterapia for administrado;
b) independentemente de causas clínicas ou
traumáticas, por exemplo, hipóxia cerebral, cardiopatia, choque elétrico,
temperaturas extremas ou outra condição, que podem levar uma pessoa à parada
cardiorrespiratória, as chances de sobrevivência podem decair para até 50 % nos
primeiros 5 min da parada cardíaca, havendo, após este tempo, um decréscimo de
chances de sobrevivência de 5 % até 25 % por minuto, se nenhum procedimento de
tratamento por manobras de ventilação artificial e massagem cardíaca, como
ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação ventricular com uso, por
exemplo, de desfibrilador externo automático (DEA), for administrado, conforme
o gráfico demonstrativo da Figura D.1.
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