INTOXICAÇÃO
ALIMENTAR PROVOCADA PELO VIBRIO PARAHEMOLYTICUS CID– 005.4
1.
Caracterização
O quadro clínico típico
desta doença é de gastroenterite caracterizada pela diarréia aquosa, com
cólicas abdominais, que podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos, febre e
dorde-cabeça (cefaléia).
Ocasionalmente ocorre um
quadro disentérico, com uma incubação de 12 a 24 horas e uma duração de 1 a 7
dias. Raramente ocorre septicemia e morte.
O diagnóstico é confirmado
pelo isolamento do Vibrio parahemolyticus – o agente infeccioso – nas fezes.
2.
Mecanismo de Transmissão
Os casos de intoxicação
ocorrem durante os meses de calor, em países com hábitos de consumo de peixes
crus. Os microorganismos causadores da afecção, durante a estação fria, são
encontrados nos sedimentos marinhos e, durante a estação quente, em águas
litorâneas, peixes e crustáceos.
Para que atinja o nível de
infectividade, é necessário que os microorganismos se multipliquem até atingir
níveis de milhões de vibriões por milímetro cúbico. Esta multiplicação só
ocorre em níveis de temperatura propícios e é inibida pela acidificação do
meio.
3.
Medidas Preventivas
Não ocorre proliferação em
alimentos marinhos, crus ou cozidos, desde que mantidos em congeladores, em
temperaturas inferiores a 4 graus centígrados, ou em estufas, em temperaturas
superiores a 64 graus centígrados.
A acidulação do meio com vinagre (ácido
acético) dificulta a proliferação.
Há que evitar a mistura de
alimentos marinhos crus e cozidos, para impedir a contaminação.
Os manipuladores de
alimentos de produtos marinhos devem ser muito bem orientados, quanto às
medidas preventivas.
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