05 dezembro 2015

Arrefecimento do Combustível com Radiadores Remotos - Comprimentos Equivalentes de Conexões de Tubos e Válvulas em Pés (Metros) - Perdas de Pressão por Fricção para Tubos de Diâmetros Nominais em Polegadas (Metros) - Manual de Aplicação - Grupos Geradores Arrefecidos a Água T-030d-07 08/03 - Cummins


Arrefecimento do Combustível com Radiadores Remotos

Às vezes os grupos geradores incluem radiadores de combustível para atender requisitos de motores específicos. Se um motor for equipado com um radiador separado de combustível, esses requisitos de arrefecimento devem ser incluídos no projeto do sistema de arrefecimento. Além de incompatível com as normas, geralmente não é possível canalizar o combustível para um local remoto. Uma alternativa é incluir um radiador e um ventilador para o arrefecimento do combustível na área do gerador e levar em conta a dissipação do calor no projeto de ventilação da sala. Outra alternativa pode ser um sistema de arrefecimento do combustível com trocador de calor utilizando um radiador remoto ou um suprimento de água separado para o lado do líquido de arrefecimento.

Cálculos para o Dimensionamento da Tubulação de Arrefecimento O disposição preliminar da tubulação de um sistema de arrefecimento com radiador remoto da Figura 6-16 requer 60 pés de tubo com diâmetro de 3 polegadas, três grandes cotovelos, duas válvulas com pórticos para isolar o radiador de serviços no motor e um “T” para conectar a linha de abastecimento/adição. A Folha de Especificações do grupo gerador recomendado indica que o fluxo do líquido de arrefecimento é de 123 GPM e que a coluna de fricção permitida é de 5 PSI.

Este procedimento envolve o cálculo da perda de pressão (coluna de fricção) causada por cada elemento e então a comparação da soma das perdas de pressão com a coluna de fricção máxima permitida.

1. Calcule a perda de pressão no radiador em função dos dados do fabricante. Para este exemplo, assuma que a perda de pressão é de 1 psi com um fluxo de 135 gpm.

2. Determine os comprimentos equivalentes para todas as conexões e válvulas utilizando a Tabela 6-3 e adicione ao comprimento total de um tubo reto.
  


3. Calcule a contrapressão do fluxo por unidade de comprimento do tubo para o diâmetro nominal do tubo utilizado no sistema. Neste exemplo utiliza-se um tubo com diâmetro nominal de 3 polegadas. Seguindo as linhas tracejadas na Figura 6-23, 3 polegadas de tubo causam uma perda de pressão de aproximadamente 1,65 psi por 100 pés de tubo.


4. Calcule a perda de pressão na tubulação como segue: Perda na Tubulação = 84,2 pés x 1,65 psi/100 pés = 1,39 psi  5. A perda total do sistema é a soma das perdas na tubulação e no radiador:
Perda de Pressão Total = 1,39 psi na tubulação + 1,00 psi no radiador = 2,39 psi

6. O cálculo neste exemplo indica que a disposição do sistema de arrefecimento com radiador remoto é adequada em termos de coluna de fricção do líquido de arrefecimento, uma vez que esta não é maior que a coluna de fricção permitida. Se o cálculo indicar uma coluna de fricção excessiva do líquido de arrefecimento, repita o cálculo utilizando o próximo tubo de maior diâmetro. Compare as vantagens e desvantagens de se utilizar um tubo de maior diâmetro em função de se utilizar uma bomba auxiliar do líquido de arrefecimento.

Tratamento do Líquido de Arrefecimento: O anticongelante (base de etileno ou propileno glicol) e a água são misturados para diminuir o ponto de congelamento do sistema de arrefecimento e para elevar o ponto de ebulição. Consulte a Tabela 6-4 para determinar a concentração de etileno ou de propileno glicol necessária para a proteção contra a temperatura ambiente mais fria esperada. As porcentagens da mistura de anticongelante/água na faixa de 30/70 a 60/40 são recomendadas para a maioria das aplicações.

NOTA: O anticongelante à base de propileno glicol é menos tóxico que o anticongelante à base de etileno, oferece maior proteção às camisas e elimina algumas exigências de relatórios sobre derramamento e descarte de fluidos.

Entretanto, ele não é um líquido de arrefecimento tão eficiente quanto o etileno e, portanto, a capacidade do sistema de arrefecimento (temperatura máxima de operação com carga plena) será um pouco reduzida com o uso do propileno glicol.

Os grupos geradores da Cummins Power Generation com capacidade de 125/100 kW ou mais são equipados com filtros e elementos de tratamento substituíveis do líquido de arrefecimento para minimizar a incrustação e a corrosão do sistema do líquido de arrefecimento. Estes grupos geradores são compatíveis com a maioria dos compostos de anticongelante. Para grupos menores, o anticongelante deve conter um inibidor de corrosão.

Os grupos geradores com motores que tenham camisas de cilindros substituíveis requerem aditivos suplementares do líquido de arrefecimento (SCAs) para proteção contra desbaste e corrosão, conforme especificado nos manuais do motor e do operador do grupo gerador.




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