Estrutura da Brigada
Define a materialização do corpo da brigada e deve:
a) criar um
fluxograma de organização básica, para facilitar designação de funções;
b) estabelecer
limite de responsabilidade, para seus deveres;
c) definir turno
que a brigada deverá cumprir;
d) definir tipo, quantia e freqüência do treino a ser realizado;
e) definir número
de brigadistas a ser treinado.
Programa de
Segurança
Este programa prevê os requisitos básicos, que visam
preservar a integridade física dos brigadistas, devendo conter:
a) a forma de
delegação desta função a um membro da brigada;
b) registros e gerenciamento de informações;
c) contato através
de reuniões entre gerenciadores de política de segurança do trabalho, pessoal
de logística, operadores de equipamentos, encarregados de segurança local ou
corporativa, departamento médico e de saúde ocupacional;
d) desenvolvimento
e manutenção de procedimentos operacionais padrão;
e) metas de prevenção de incidentes;
f) especificação
de equipamentos da brigada e sua manutenção;
g) previsão de investigação de acidentes;
h) plano de segurança para as possíveis cenas de
incidentes;
i) necessidade de
treinamento e de formação adequada de brigadistas;
j) os treinamentos, formação e atuação em casos reais,
devem ter registros e estar disponíveis para auditoria.
Deve haver uma política de gerenciamento local ou
corporativo, nas empresas que operarem uma brigada, com o objetivo de
proporcionar para seus integrantes, os níveis mais altos de segurança e saúde, enquanto exercerem os seus
deveres de resposta, fixados na declaração organizacional.
A escolha do funcionário para ser brigadista, será feita
pela administração e implicará a ele uma tarefa a ser executada
esporadicamente, em algum turno ou em tempo integral. Essa determinação vai
depender do tamanho e da estrutura da brigada, do nível de risco da atividade,
do ambiente de trabalho, do histórico de sinistros, danos, doenças
profissionais, mortes e exposições a fatores adversos.
As brigadas são freqüentemente organizadas, de tal maneira
que seus integrantes se dirigem à cena de uma emergência, reunindo-se na
entrada do edifício ou área, sendo o passo inicial a identificação de cada
brigadista que chega à cena de emergência após o alarme e a sua inserção em
grupos de atuação, tudo com supervisão apropriada. Um sistema prioritário a ser
implementado é o padrão de assunção automático de funções dentro da brigada,
para tornar a operação organizada e mais rápida, isso se consegue com
treinamentos e simulados de aferição para cada risco delimitado no planejamento
operacional.
Os perigos especiais e seus locais específicos devem ser
identificados e relacionados para a brigada, junto com uma explicação detalhada
do risco envolvido, esses perigos especiais podem consistir em situações reais,
de pouca probabilidade ou com histórico inédito. As operações em locais que
podem receber uma descarga de um agente de extinção especial, do sistema fixo
automático ou não de combate à incêndios sobre equipamentos e processos, também
podem representar um perigo aos brigadistas, áreas de teste de máquinas,
tanques de pintura, silos de armazenamento, sistemas de nebulização, tanques
com líquidos inflamáveis em para uso privado, óleo de tempera, equipamento
elétrico energizado, materiais perigosos e pós combustível, representam todos
um perigo que deve ser considerado.
Quando os brigadistas atuarem em uma estrutura em chamas,
devem ser usados rádios para comunicação no teatro de operações, porém, eles
não podem ser a ferramenta exclusiva para se localizar um brigadista, no
interior de uma estrutura.
Os indivíduos localizados fora da zona quente serão
nomeados a um papel adicional, como brigadista de segurança dos bombeiros que
atuam, esse indivíduo pode executar outras atividades de salvamento de
terceiros, sem se aventurar e comprometer a segurança ou saúde de qualquer
brigadista que trabalha e pelo qual é responsável.
Nem sempre são requeridos dois ou mais times de segurança
separados, fora da estrutura, para cada equipe que opera no interior de uma
grande estrutura com várias entradas.
Esse procedimento muda se uma estrutura de dimensão fora
da média, cuja responsabilidade de segurança não pode ser mantida por um único
ponto de entrada, o que dificultaria o salvamento rápido, por isso, equipes de
segurança adicionais de pelo menos 02 (dois) brigadistas devem ser nomeadas,
para cuidar de mais divisões ou setores, conforme o sistema de administração de
incidente para o local, feito no planejamento operacional.
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