01 dezembro 2013

cuba - 289. Qual foi a posição do Governo dos Estados Unidos perante a luta independentista do povo cubano?


O governo norte-americano nunca reconheceu a beligerância do povo cubano na luta para tornar-se independente da Espanha. Em 27 de abril de 1825 o Secretário de Estado do governo norte-americano, Henry Clay, ditou uma instrução na qual expressava: “os Estados Unidos preferem que Cuba e Porto Rico permaneçam dependentes da Espanha”.

De 22 de junho a 15 de julho de 1826, celebrou-se o Congresso do Panamá convocado por Simon Bolívar. Desde antes de sua celebração, o governo norte-americano anunciara que se oporia a qualquer acordo que fosse adotado no tocante à independência de Cuba. Referindo-se a isso, o general José Antonio Paez anotou em suas memórias...”O governo de Washington, digo isso com pena, opôs-se de todas as maneiras à independência de Cuba”.

Em 1840, o Secretário de Estado do presidente Van Buren manifestou à Espanha, por mediação de seu encarregado de negócios em Madrid:...”o senhor está autorizado a assegurar ao governo espanhol que, caso se efetue qualquer tentativa, de onde quer que proceda, de arrancar da Espanha esta porção (Cuba) de seu território, ele pode contar com os recursos militares e navais dos Estados Unidos para ajudar na sua ação para recuperar a Ilha e para mantê-la em seu poder”.


Em primeiro de janeiro de 1895 as autoridades norte-americana confiscaram as armas que, compradas centavo por centavo pela emigração cubana, José Martí enviaria a Cuba na expedição de la Fernandina. Poucos dias depois, eram confiscados também os armamentos que deveriam levar também outras duas embarcações, “Amadis” e “Baracoa”, como o que o governo norte-americano, uma vez mais, aliava-se à Espanha para impedir a independência de Cuba.

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