UM
OLHAR MAIS ATENTO PARA O RISCO DE AVC
Um recente estudo divulgado pela revista médica The Lancet levantou a suspeita de que o excesso de trabalho como causador de estresse pode estar relacionado a um maior risco de AVC em jovens.
A pesquisa concluiu que, entre as 600 mil
pessoas acompanhadas durante o estudo, aquelas que trabalhavam mais de 55 horas
por semana tinham uma chance 33% maior de ter AVC do que os que trabalhavam entre
35 e 40 horas semanais.
Esse resultado pode ser explicado de maneira multifatorial: o excesso de trabalho faz com que a pessoa tenda a se alimentar mal, a fazer menos exercícios físicos e a ter menos tempo para cuidar de sua saúde. Além disso, o estresse pode também aumentar a incidência de hipertensão e diabetes.
Durante a pandemia de coronavírus, muitos
jovens mudaram a rotina de trabalho presencial pela remota e, a confusão entre
ambiente profissional e casa flexibilizou os limites entre expediente e folga.
Além do excesso de trabalho.
Outro fator importante é o aumento de casos associados de Covid-19 e complicações causadas pela formação de coágulo de sangue dentro de veias. Isso pode explicar o aumento em 7 vezes de AVC isquêmico em pessoas com menos de 50 anos, sem comorbidades, que enfrentaram o coronavírus.
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