15 maio 2020

SIDA/AIDS - Medidas Preventivas - Educação Sanitária - ONAIDS - AIDS


4. Medidas Preventivas

a) Educação Sanitária
A educação sanitária é, sem nenhuma dúvida, a mais importante atividade relacionada com a prevenção da SIDA/AIDS. Toda a população do país deve ser informada, educada e conscientizada sobre os riscos relacionados com esta gravíssima pandemia, que poderá se caracterizar como o maior desastre de causa humana, nas décadas iniciais deste terceiro milênio.

Há que debater os mecanismos de transmissão, as condutas de risco, as estreitas interações com o uso de drogas injetáveis e a importância das medidas preventivas e da preservação da saúde, na redução dos riscos inerentes a esta doença.

Todos os sistemas de ensino, público e privado, regular e complementar, devem participar ativamente nas atividades de esclarecimento sobre o assunto, que deverá ser obrigatoriamente debatido, nas reuniões de pais e mestres.

No entanto, esta atividade educativa não deve se restringir às escolas, mas envolver todos os Núcleos Comunitários de Defesa Civil, todas as penitenciárias, todas as instituições de saúde e de promoção social, todos os clubes de serviços, todos os sindicatos, todas as associações de moradores, todas as ONGs.

O papel dos voluntários e da assistência médica domiciliar às famílias dos pacientes contaminados cresce de importância e deve ser incentivado, em todos os municípios brasileiros.

Nesta área, a cooperação da imprensa escrita, falada e televisionada assume uma importância capital e a internet deve ser abundantemente utilizada.

A SIDA/AIDS não será vencida pelo governo, nem pelo Sistema Único de Saúde, nem pelos médicos e educadores, mas por toda a nação brasileira.

O ONAIDS – Órgão das Nações Unidas responsável pela articulação do combate à AIDS, em nível internacional – realizou um inquérito em 17 países e concluiu que o jovem brasileiro é o mais bem informado do mundo sobre assuntos relacionados com esta terrível pandemia. No entanto, não há que dormir sobre os louros. Apesar da redução do número de casos novos, apesar da redução de mortalidade, em números relativos, o número bruto é inaceitável: 903 (novecentos e três) brasileiros morreram, em conseqüência desta terrível doença, entre janeiro e agosto do ano 2000. 

A luta está apenas começando!


b) Proteção de Grupos Vulneráveis

Sem dúvida nenhuma, promover o sexo seguro, o uso de preservativos e garantir o tratamento gratuito, com o coquetel inibidor da proliferação do vírus para todos os infectados é de capital importância e é motivo de orgulho registrar a posição pioneira do Brasil nestas atividades.

No entanto, o trabalho objetivando a proteção dos grupos vulneráveis é de capital importância.


Dentre os grupos a serem protegidos, há que destacar:

- os jovens;

- as mulheres;

- os recém-nascidos;

- os usuários de drogas injetáveis;

- as prostitutas e prostitutos;

- os homossexuais;

- os presidiários;

- os pacientes que dependem de transfusões de sangue e de produtos fracionados.

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