Os camponeses cubanos têm uma vasta
tradição de luta por suas reivindicações sociais contra latifundiários pela
independência de Cuba, tanto na luta contra o colonialismo espanhol, quanto
contra o governo tirano que comandava Cuba antes da Revolução. Nessa etapa da
luta do povo as organizações camponesas desempenharam papel de destaque.
Quando triunfou a Revolução as
organizações se transformaram, tornando-se o que é hoje a Associação Nacional
dos Pequenos Agricultores (ANAP).
A ANAP agrupa a imensa maioria dos
agricultores privados e cooperativistas do país. A organização desempenha um
amplo trabalho político e educativo no seio da família camponesa.
Ela se ocupa de incrementar os níveis
educacionais e culturais dos camponeses, impulsionar no campo os programas de
saúde, sociais, de construção de moradias, recreação e resgate das tradições
culturais dos homens e mulheres do campo. Promove entre os camponeses atividades
para o auto-consumo na alimentação da família. A ANAP participa na mobilização
dos camponeses nas tarefas que vinculam estes à gestão do governo, e de apoio
aos delegados (vereadores) nas assembléias municipais e provinciais do poder
popular e aos deputados da Assembléia Nacional. De maneira prioritária a ANAP
atende o desenvolvimento científico-técnico das cooperativas privadas, trabalha
para que estas obtenham altos rendimentos em suas colheitas e sejam rentáveis,
preocupa-se pelos créditos, garantias e serviços que requeiram para os serviços
agrícolas. A ANAP cuida também do cumprimento dos contratos de entrega de
produtos que os camponeses fazem com as entidades estatais, também cuida para
que os excedentes produzidos sejam vendidos nos mercados que operam sob o
sistema de oferta e demanda.
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