08 maio 2020

TRAUMA NO IDOSO - RECONHECIMENTO - CONDUTA


TRAUMA NO IDOSO


RECONHECIMENTO:

- Idosos tem a possibilidade maior de sofrer quedas da própria altura;

- Quadros de AVC ou alterações neurológicas seguidos de traumas não devem ser descartados;

- Idosos sob cuidados de terceiros podem sofrer abusos;

- Idosos possuem mandíbula e cervical mais rígidas;

- Existe sempre a possibilidade da presença de próteses dentárias;

- Podem existir doenças anteriores que dificultam a liberação das vias aéreas;

- A caixa torácica tem menos expansibilidade;

- A capacidade vital de oxigenação é menor;

- Podem existir doenças pré-existentes que pioram o quadro do trauma;

- A capacidade cardiovascular e menor no idoso;

- A frequência cardíaca tende a ser menor com o passar dos anos;

- A pressão arterial tende a ser maior com o envelhecimento;

- Existe a possibilidade de doenças pré-existentes, bem como o uso de medicamentos os quais podem alterar a frequência cardíaca e a resposta do organismo as agressões do trauma;

- O idoso tem uma diminuição da massa cerebral que pode diminuir as funções da cognição;

- Há uma diminuição dos cinco sentidos;

- Diminuição do equilíbrio e força muscular;

- O idoso possui ossos mais frágeis com possibilidade de fraturas com quedas e mesmo no ato da tentativa de alguém segurar um membro para evitar uma queda;

- A cífose torácica leva a cabeça do idoso para frente distanciando-a da prancha longa mais que em jovens;

- As articulações são mais rígidas ou possuem doenças do esqueleto, dificultando o posicionamento na prancha;

- Idosos são mais sensíveis a hipotermia e existe a questão do pudor durante a exposição.


CONDUTA:

1º Verificar a existência de indícios de queda no ambiente;

2º Verificar com informações no local se houve alteração da consciência ou sinais de problemas neurológicos antes do trauma;

3º Verificar se existe a possibilidade de abusos;

4º Buscar observar atentamente a presença de próteses dentárias retirando-as sempre que possível;

5º Pela dificuldade da liberação das vias aéreas, dar preferência ao uso de cânulas orofaríngea (Guedel);

6º Quando houver a impossibilidade da liberação adequada das vias aéreas, caso a vítima estiver em risco de morte, iniciar o deslocamento o mais rápido possível acionando o suporte avançado;

7º As manobras de ventilação devem ser realizadas tendo em mente a necessidade de em algumas vezes utilizar-se uma pressão maior que nos indivíduos jovens, pela rigidez torácica;

8º Oxigenar sempre o idoso;

9º Avaliação constante da melhora dos sinais de insuficiência respiratória;

10º Tratamento das hemorragias e estado de choque deve ser vigoroso;

11º Suspeitar de choque por sintomas outros que não só a frequência cardíaca;

12º Procurar informações sobre medicamentos que o idoso usa constantemente;

13º Analisar a Escala de Coma de Glasgow tendo em vista as possíveis alterações que o idoso possui;

14º Posicionar o idoso na prancha longa sempre levando em conta as alterações do esqueleto do idoso sempre calçando os espaços livres com coxins;

15º Procurar fazer o exame da cabeça aos pés dentro de ambiente fechado;

16º Manter o idoso sempre bem aquecido com cobertor aluminizado.




Nenhum comentário:

Postar um comentário