As
contraturas musculares, que tipificam a síndrome meníngea, se exteriorizam
pelos seguintes sinais:
· Rigidez da nuca – provocada pela contratura
da musculatura extensora do pescoço, impede a flexão passiva do mesmo e
desperta dor à manobra de flexão. A intensificação da contratura e a
hiperextensão do pescoço caracterizam a posição de “opistótono” na qual o
pescoço permanece totalmente encurvado para trás.
· Rigidez da coluna vertebral – provocada pela
intensa contratura dos músculos extensores da coluna vertebral, dificulta a
flexão do tronco.
· Contratura da musculatura flexora dos membros
inferiores, provocando a flexão das coxas sobre o abdômen e das pernas sobre as
coxas.
A somação das três
contraturas musculares descritas acima caracteriza a posição em gatilho de
escopeta, com o paciente deitado de lado.
A contratura dos músculos
mastigadores, associada à dos músculos da mímica, provoca a fácies de “riso
sardônico”, que é típica do tétano e da meningite.
A contratura da
musculatura da parede abdominal caracteriza o chamado “ventre em tábua” e pode
induzir médicos desavisados a falsos diagnósticos de peritonite.
Os sinais de Kernig e de
Brudziski são muito típicos da síndrome meníngea, aparecem mais precocemente
que as contraturas declaradas e facilitam o diagnóstico precoce.
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