21 setembro 2015

D.PEDRO I (D.Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon) 1798 - 1834


D.PEDRO I



(D.Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon) 1798 -  1834 

O imperador D. Pedro I, do Brasil, nasceu no Paço da Real Quinta de Queluz em 12 de outubro de 1798 e faleceu no mesmo local em 24 de setembro de 1834; era filho de D. João VI, de Portugal, e de D. Carlota Joaquina de Bourbon. Desde muito cedo teve esmerada educação, adquirindo noções de História Natural, Música, Pintura e Escultura. Casou-se com a Arquiduquesa da Áustria, D. Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo Lorena. Príncipe Regente do Reino do Brasil em 1821, defrontou-se com sérios problemas, pela incompreensão entre facções contrárias: a dos portugueses, que não o reconheciam como Príncipe-Regente, e a dos brasileiros, que almejavam a independência do país. Empreendendo diversas reformas básicas, acirrou os ânimos entre portugueses e brasileiros. Convocado a retornar à Europa, para continuar sua educação, elegendo conseqüentemente uma Junta Provisória, desobedeceu à ordem, aqui permaneceu, no histórico episódio  do  "Fico". No dia 1º de agosto, assina um manifesto aos brasileiros, onde evidencia concretamente seu desejo de independência do país e promulga no mesmo dia um decreto que proíbe o desembarque de tropas portuguesas em território brasileiro. Em São Paulo é recebido com grandes  aclamações, e no dia 5 de setembro, vai  a Santos onde fica até o dia 6 e em seguida retorna a São Paulo. Às margens do riacho Ipiranga recebe comunicação de sua destituição da Regência, por emissários de José Bonifácio e D. Leopoldina. Declarou então rompidas as relações entre Brasil e Portugal e, retirando do chapéu as cores constitucionais portuguesas, atirando-as fora e dizendo: "É preciso acabar com isto", depois de criticar o regime, completou: "Querem mesmo é escravizar o Brasil". Então, sob os vivas à Independência e ao Príncipe, bradou a decantada frase: "Independência ou  morte!" Quando completava 24 anos de idade foi aclamado Imperador constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil,aos 12 de outubro de 1822. Seus restos mortais foram trasladados em 1972 para São Paulo, por ocasião dos festejos do sesquicentenário da Independência. Obs.: Ver capítulo "História do Brasil".

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