Salvamento
Lembrar sempre:
● A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial;
● Não tentar a ressuscitação dentro d'água, atrasando a retirada da
vítima;
● Quando possível, as vítimas vestindo coletes salva-vidas e com as vias
aéreas livres devem ser retiradas da água em posição horizontal;
● Suspeitar de lesão da coluna cervical em vítimas inconscientes por afogamento
em águas rasas; proceder a imobilização adequada para a sua retirada.
Tomar quatro tipos de providências nos episódios de submersão:
Jogar: algum objeto para a vítima se apoiar: bóia, colete salva-vidas,
tábuas, cadeiras, portas, mesas, trouxa de roupas, bola de futebol, prancha de
surto Pneu ou estepe, mesmo com aro, podem suportar até 3 pessoas.
Rebocar: providenciar um cabo para rebocá-la no objeto flutuante. O cabo deve
dispor de um laço para que a vítima se "vista", pois, às vezes, a
correnteza a impede de segurar-se ao cabo. Se ela está sendo levada por
corrente marítima, é necessário um barco. Em rios, cuja força da correnteza
carregue a vítima, aguarde-a rio abaixo e tente resgatá-la com um cabo
estendido sobre o rio, de preferência amarrado a um flutuante.
Remar: use um barco a motor ou remo, certificando-se de sua segurança.
Para abordar a vítima com o barco, você deve
ultrapassá-la por alguns metros, girar o barco 180 graus, apontar-lhe a proa.
Aproxime-se lentamente, tentando interceptá-la sem provocar impacto que resulte
em traumatismos. O
içamento deve ser feito pela popa, por ser o local mais rebaixado da
embarcação, tomando o cuidado de desligar o
motor.
Nadar: somente quando não forem possíveis os passos anteriores. É preciso ser
bom nadador e preparado para salvamento de vítimas em pânico. Lembre-se
da segurança em primeiro lugar. Se não for apto, marque o lugar do afogamento e
procure socorro.
Atendimento:
Vítima Fora da Água –
A prioridade no atendimento deve concentrar-se na
imediata recuperação da hipóxia. A velocidade com que se consegue isso é o
fator mais importante para a boa recuperação da vítima.
Vítima na Água – Existem três formas de abordagem e remoção com imobilização de vítima
da água:
● Remoção de vítima sem trauma, da piscina;
● Remoção de vítima com trauma em ambiente raso;
● Remoção de vítima com trauma em ambiente profundo.
“Lembrar que as
manobras de reanimação não devem atrasar a saída da vítima.
Procure retirá-la
mantendo a coluna alinhada. A tábua pode ajudar, imobilizando e servindo de
suporte para início da reanimação.”
Manobra para vítima
sem a suspeita de trauma:
Vítima sem suspeita de TRM
1) Remova a vítima até a borda da piscina.
2) Com o auxílio do segundo socorrista, apóie a
vítima na borda da piscina – na contagem 1,2,3 gire a vítima para o lado em que
o braço a frente estiver voltado.
3) Posicione a vítima na tábua para imobilização.
4) Realize abordagem primária, garantindo via
aérea permeável e ventilação adequada. Se possível, forneça oxigênio (02 a 100%). Não tente extrair
água dos pulmões;
só realizar a manobra de Heimlich se houver suspeita
de corpo estranho obstruindo vias aéreas (neste caso, a respiração boca-boca
não expande os pulmões). Essa manobra, além de não retirar água dos pulmões,
pode provocar vômito e bronco-aspiração, agravando a hipóxia.
5) Se a vitima estiver em parada cardiopulmonar,
inicie de imediato manobras de RCP, mantendo-as até que ela
se recupere ou receba apoio médico, ou até chegar ao hospital mais próximo. Os
afogamentos em água fria têm maior chance de sobrevida, porque a hipotermia
protege as células cerebrais contra a hipóxia. Assim, as manobras de RCP só
devem parar quando a vítima estiver aquecida e não apresentar sinais de
batimento cardíaco.
6) As vítimas de afogamento que não estejam em
parada cardiopulmonar devem ser transportadas em decúbito lateral, para evitar
o risco de vômito e conseqüente bronco aspiração.
Vítima com trauma (águas rasas e profundas)
Remover até a borda
Elevação, giro e retirada da vítima da água
Posicionamento
Imobiliza em tábua para transporte
Abordagem e rápido rolamento com proteção da cervical
Tábua de imobilização sob a vítima, enquanto socorrista 1 mantém controle de cervical
Centralização, fixação com cintos e imobilização. lateral de cabeça na água
antes de remoção
Abordagem com equipamento de flutuação
Finaliza-se com os princípios básicos de
imobilização com suspeita de TRM.
Durante todo atendimento de emergência devemos
nos preocupar com aquecimento da vítima nos casos de hipotermia, (comum em
casos de afogamento por imersão), e oxigênioterapia no transporte até o
hospital, sendo acompanhado pelo médico se possível.
Tábua de imobilização se adequa a verticalidade da vítima, com
controle da cervical mantido
Tábua estabilizada por flutuadores, reboque a dois com controle
cervical
Quando no raso em situação estável fixar a imobilização completa e
remover
Parabéns suas dicas são ótimas...
ResponderExcluir