Tipos de testes realizados para avaliação dos fatores
de queda e choque
São as modalidades testes a que as cordas são submetidas
para que seja determinada a sua carga de trabalho, bem como para classificá-las
como sendo tipo A ou tipo B. Essa classificação é dada para cordas consideradas
estáticas, assim como para as cordas consideradas dinâmicas, de acordo com o
resultado dos testes realizados.
Carga de ruptura dinâmica
É a carga na qual uma corda é submetida para identificar a
sua resistência máxima antes de ser rompida. As cordas do tipo “A” devem exceder
sua carga em 18 KN; e cordas do tipo “B” em 15 KN sobre o número de vezes a que
estas são submetidas aos fatores determinados (queda e choque).
Carga de ruptura estática
É a força necessária para romper uma corda quando
tencionada vagarosamente. As cordas do tipo “A” devem exceder sua carga em 22 KN
e as cordas do tipo “B” em 18 KN.
Fator de queda
O fator de queda é a relação entre a altura da queda e o comprimento
da corda que sofrerá essa queda.
Fator de choque
É a força que é transmitida para a pessoa, conectores (mosquetões)
ou pontos de ancoragem durante a interrupção da queda. O fator de choque,
mencionado nas tabelas de características das cordas, é obtido numa caída com
fator de queda de 0,3 de um corpo com 100 kg de massa para cordas do tipo “A” e
uma massa de 80 kg de massa para cordas do tipo “B” (figuras 16 e 20), sendo
que a força de choque deverá, obrigatoriamente, ser inferior a 6 KN.
Observação: em função dos testes realizados e
conforme os fabricantes das cordas, o parâmetro de classificação é realizado
por meio da carga de ruptura e do peso empregado dentro da especificação
mencionada.
Número de quedas
O número de quedas que uma corda pode suportar é determinado
com a ajuda de um dispositivo que reproduz quedas de fator 1 (ver figura 17).
Nessas reproduções, os chicotes das cordas são arrematados com o nó denominado
de nó “8” e as quedas são efetuadas em intervalos de 3 minutos, devendo a corda
suportar, no mínimo, 5 quedas sucessivas sendo usado um corpo com massa de 100
kg para as cordas do tipo “A” e um de 80 kg para as cordas do tipo “B”.
Alongamento (elasticidade-E)
A elasticidade de uma corda para as atividades de
salvamento é obtida quando duas amostras da corda com 50 cm de comprimento são submetidas
a uma carga de 50 kg e outra de 150 kg, respectivamente, durante 1 minuto,
sendo que a relação entre o comprimento da 1ª amostra (L1) e o da 2ª amostra
(L2), multiplicada por 100, dará a elasticidade da corda (E), a qual não poderá
exceder a 3%.
Contudo, em último caso, poderá ser tolerada, em razão das
circunstâncias, uma elasticidade de até 5% (figura 22).
O alongamento pode ocorrer na corda com um nó K, o qual é obtido
quando um nó simples (neste exemplo é um nó meia volta mordida) é tencionado
por um peso de 10 kg durante 1 minuto. Em seguida, com a tensão reduzida para 1
kg, é medido o diâmetro interno do nó e dividido pelo diâmetro da corda,
devendo a relação entre ambos ser sempre menor que 1,2 (k<1 definido="definido" n="n" o:p="o:p" o="o" para="para" que="que" seja="seja">
como um “bom nó” (fácil de fazer e de desfazer).
Escorregamento (deslizamento) da capa “S”
É obtido quando uma amostra de 2 metros da corda é
colocada em um dispositivo de atrito, sendo puxada por meio do dispositivo 5 vezes.
O deslizamento da capa (em relação à alma) é então medido e o valor não poderá
exceder a 15 mm, para cordas do tipo “B”; e 20 mm+10 (D – 9 mm) mm, no qual D é
o diâmetro da corda, para cordas do tipo “A”.
Encolhimento (R)
É o percentual de encolhimento da corda após ser
mergulhada em água pelo período de 24h.
Massa da capa (bainha)
A massa da capa deve representar um valor entre 30% e 50%
da massa total da corda.
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