Complementarmente
aos fatores normativos, para a implementação tangível da segurança contra
incêndio em edificações, Brentano (2007) corrobora de que há três
componentes humanos inseridos na prática da SCIE que devem ter a plena ciência
dos seus reais objetivos, quais sejam: o usuário, o projetista e a fiscalização.
Aos dois últimos infere-se ainda o de verde cumulativamente possuírem os
conhecimentos científico e técnico específicos, os quais deveriam ser adquiridos
a partir da educação formal e profissional. De uma forma realística, nada
adiantará a excelência dos regulamentos sem o aperfeiçoamento dos recursos
humanos e dos modelos gerenciais.
Vê-se,
então, que não podemos mais analisar a SCIE restritos à atualização normativa e
de procedimentos e ao simples cumprimento incondicional, o que pode causar um
engessamento.
Como
afirmou Billig et al. (2009), o processo deve ser dinâmico e evolutivo. Deve
existir uma visão sistêmica de todas as etapas, entes, responsabilidades e
conhecimentos envolvidos, tratando-se a segurança contra incêndio similarmente a
um sistema de gestão, a qual buscará aeficiência aos preceitos modernos, com a
importante análise inter-relacionada e em contínuo aprimoramento. Sobre isso, as
subseções vindouras apresentarão, em linhas gerais, algumas abordagens
conceituais da segurança contra incêndio em edificações como um sistema
inter-relacionado.
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