Capítulo 5 – Projetos de Sistema Fixos de Combate a Incêndios
Os projetos de sistemas fixos de combate a incêndio por uso de gás devem seguir rigorosamente os procedimentos estabelecidos em normas técnicas e nos manuais elaborados pelos fabricantes. Não há no Brasil uma norma específica para essa atividade.
A Instrução Técnica Nº 26 do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo referência algumas normas:
. ABNT 12232
de 2005 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção
contra incêndio com gás carbônico (CO2) por inundação total para
transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante;
. NFPA 12 de 2011 – “Standard on carbon dioxide extinguishing systems”;
. NFPA 2001 de 2004 – “Standard on clean agent fire extinguishing systems”.
Segundo
a IT Nº 26, a utilização de agentes gasosos de extinção é recomendável para
situações onde o uso de água ou outro agente extintor pode causar danos
adicionais
aos
objetos ou equipamentos presentes no ambiente, onde houver risco pessoal
envolvido, e quando os resíduos gerados no incêndio não podem ser controlados,
trazendo danos ao meio ambiente.
Conforme a Instrução
Técnica Nº 26, no projeto técnico de proteção contra incêndios devem ser
apresentadas as seguintes informações:
a) Norma adotada;
b) Tipo de sistema fixo;
c) Agente extintor empregado;
d) Forma de acionamento (manual ou automático);
e) Se automático, indicar em planta a localização do ponto de acionamento alternativo do sistema;
f) Localização
em planta do ponto de desativação do sistema;
g) Indicar o tempo de retardo para evacuação do local protegido antes do acionamento do sistema fixo;
h) Indicar em planta o local ou equipamento a ser protegido;
i) Indicar em planta a localização da central de alarme e baterias do sistema de detecção;
j) Indicar em planta os pontos de detecção;
k) Indicar em planta a localização dos cilindros de gás;
l) Apresentar especificações do agente utilizado, como NOAEL e LOAEL, concentração de projeto, volume total armazenado nos cilindros, e outras, conforme necessário.
A
Instrução Técnica aplica-se tanto para sistemas à base de dióxido de carbono
quanto agentes limpos (I. T. Nº 26, 2004).
Neste capítulo estão descritas as
caraterísticas de projeto usando dióxido de carbono e agentes limpos.
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