6. A Importância da Proteção das
Minorias Indígenas Brasileiras
Sem
nenhuma dúvida, as minorias indígenas brasileiras são uma importante porção
desta imensa nação e merecem ser protegidas, mas não devem ser segregadas.
As
pessoas que se preocupam com o destino dos, aproximadamente, cinco milhões de
índios que existiam no Brasil na época do descobrimento e dos africanos que
foram trazidos, como escravos, pelos colonizadores, possivelmente acreditam que
os, aproximadamente, 130 milhões de mulatos, mamelucos e cafuzos que constituem
a população brasileira são “filhos de chocadeiras”.
Aqueles
índios e africanos morreram da mesma forma que os europeus da época, mesmo
porque ninguém vive durante 500 anos, mas sua carga genética persiste na nação
brasileira.
A colonização do Brasil resultou num imenso cadinho de
miscigenação. Aqui não ocorreu nem substituição nem segregação racial, como em
inúmeros países colonizados por povos que hoje criticam a política brasileira.
Proteger os índios é uma tarefa
extremamente complexa.
Portanto, faz-se necessário:
- garantir um programa de imunização que eleve a
reação imunológica dos mesmos, contra doenças de civilizados;
- prover recursos para que os mesmos elevem suas
condições nutricionais;
- estudar, respeitar e proteger suas línguas e
culturas;
- destinar aos mesmos um espaço vital que
garanta a sobrevivência das atuais e das futuras gerações.
No
entanto, é importante que aqueles que desejarem assimilar novos costumes e
culturas tenham seus direitos de escolha respeitados.
É
importante que se procedam estudos mais aprofundados sobre os riscos de
acasalamentos endogâmicos. O importante é proteger e preservar a cultura dos
povos indígenas e nunca condená-los aos riscos genéticos relacionados com a
consangüinidade.
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