ABAFADOR: haste de madeira
geralmente contendo tiras de mangueira ou até mesmo ramos vegetais verdes,
usada para apagar fogo em mato. É também conhecida como “vassoura-de-bruxa”.
ABAFAMENTO: ato de abafar o
fogo; uma das três técnicas de extinção de incêndio.
ABALO: diz-se do tremor
causado pela natureza ou por fadiga de estrutura.
ABASTECIMENTO: suprimento de água
durante um incêndio, imprescindível para o extermínio do mesmo.
ABRAÇADEIRA: também conhecida
como “tapa-furos”, é confeccionada em couro envolto por tiras, usada para tapar
mangueiras furadas; chapa de ferro usada para segurar paredes ou vigas de
madeiramento.
ABRASÃO: desgaste por
fricção; raspagem.
ACEIRO: limpeza destinada a
impedir acesso do fogo a cercas, árvores, casas, etc., mediante roçada, carpa,
desobstrução.
ACERAR: afiar; aguçar;
amolar.
ACETILENO: gás formado pela
ação da água sobre a hulha; etino.
ACETONA: líquido inflamável e
volátil, obtido por destilação seca.
ACHA: peça de madeira
rachada para o fogo.
AÇO: liga de ferro com
carbono que se torna extremamente dura quando, depois de aquecida, é esfriada
repentinamente.
ACONDICIONAR: arranjar, arrumar;
preservar contra deteriorização (cordas, cabos ou mangueiras).
ACOPLAR: unir, ligar, juntar.
AÇUDE: construção destinada
a preservar águas pluviais.
ADAPTAÇÃO: qualquer peça usada
para suprir dificuldades de encaixe; peça usada por bombeiros para ligar ou
unir mangueiras com juntas de união diferentes.
ADUCHAR: ato de enrolar a
mangueira de forma a permitir que a mesma permaneça bem acondicionada, e
propiciando uma forma fácil de transportá-la e prepará-la para uso com rapidez;
diz-se de todo acondicionamento de material com o objetivo de preservá-lo.
ADUTORA: canal, galeria ou
encanamento que leva água de um
manancial para um reservatório;
diz-se da linha de mangueira principal para o combate a um incêndio (a que leva
água para as linhas de ataque direto).
AERODUTO: duto de ar nas
instalações de ventilação.
AFERIR: medir; conferir;
calibrar.
AGENTE EXTINTOR: que age, que exerce,
que produz efeito sobre o fogo, extingüindo-o.
ÁGUA: líquido formado de
dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, sem cor, cheiro ou sabor,
transparente em seu estado de pureza; agente extintor universal.
AGULHETA: tipo de esguicho de
jato sólido e único, sem regulagem de proporções ou demanda.
ALAGAMENTO: enchente de água;
inundação de terras.
ALARME: aviso de algum
perigo; dispositivo usado para alertar ou acionar alguém sobre um perigo.
ALASTRAR: estender; espalhar
(o fogo).
ALAVANCA: barra inflexível,
reta ou curva, apoiada ou fixa num ponto de apoio fora de sua extensão, e
destinada a mover, levantar ou sustentar qualquer corpo.
ALAVANCA CYBORG: espécie de alavanca
multi-uso, possuindo uma extremidade afilada e chata formando uma lâmina, cuja
lateral estende-se um punção, e em seu topo predomina uma superfície chata. Na
outra extremidade há uma unha afiada com entalhe em “V”. É também conhecida
como “Quic-bar”.
ALCATRÃO: substância obtida
pela destilação da madeira, turfa ou carvão mineral.
ALICATE: pequena ferramenta
torquês, geralmente terminada em ponta mais ou menos estreita, com variadas
utilidades como prender, segurar ou cortar objetos.
ALICERCE: maciço de alvenaria
que serve de base às paredes de um edifício.
ALVARÁ: documento passado
por uma autoridade judiciária ou administrativa, que contém ordem ou
autorização para a prática de determinados atos.
ALVENARIA: obra feita de pedras
e tijolos ligados por argamassa, cimento, etc.
AMIANTO: silicato refratário
ao fogo e aos ácidos; asbesto.
AMÔNIA: solução aquosa do
gás amoníaco.
AMONÍACO: gás incolor, de odor
intenso e picante, muito solúvel em água, resultante de uma combinação de
nitrogênio e hidrogênio, de fórmula NH2.
ANCORAGEM: ato ou efeito de se
ancorar; amarra feita com o intuito de pendurar algo, ou manter a segurança de
algo ou alguém.
ANDAIME: estrado de madeira
ou metal, provisório, de que se utilizam os pedreiros para erguerem um
edifício.
ANEMÔMETRO: aparelho de medir a
velocidade e a força dos ventos.
ANTEPARO: peça que se põe
diante de alguma coisa ou de alguém para resguardar.
APARELHO DE HIDRANTE: artefato para
expedição de água, geralmente em forma de “T”, usado sempre em hidrante do tipo
subterrâneo, com rosca em sua extremidade de acoplamento, para fácil e rápido
manuseio.
AQUEDUTO: canal, galeria ou
encanamento destinado a conduzir água de um lugar para outro.
AR COMPRIMIDO: ar engarrafado em
cilindro, sob pressão, usado por bombeiros para proteção respiratória em casos
de incêndio.
ARCO VOLTAICO: ocorre quando a energia
elétrica procura um caminho para “terra” e “salta” de um ponto energizado para
um condutor em contato com o solo.
ARVORAR: ato de erguer,
levantar ou elevar a escada de bombeiros.
ATAQUE: diz-se do ato do
bombeiro que avança sobre o incêndio, com o intuito de exterminá-lo;
denomina-se linhas de ataque as mangueiras que são usadas para o extermínio do
incêndio.
BACKDRAFT: através de uma
queima lenta e pobre em oxigênio, o fogo fica confinado por algum tempo, sem
alimentação do comburente. Quando o comburente entra no local, ocorre uma
explosão, onde é dada esta denominação para o fenômeno.
BALACLAVA: gorro justo de malha
de lã, em forma de elmo, que cobre a cabeça, o pescoço e os ombros.
BANDÓ: espécie de protetor
posterior da nuca, usado junto ao capacete, de material refratário.
BANZO: cada uma das duas
peças longitudinais principais da escada, onde de encaixam os degraus.
BARBARÁ: espécie de hidrante,
também conhecido como “de coluna”, cuja abertura é feita por um registro tipo
gaveta, possuindo uma expedição de 100mm e duas de 63mm.
BLEVE: sigla de “Boiling
Liquid Expanding Vapor Explosion”, acerca de um fenômeno que ocorre em
recipientes com líquidos inflamáveis sob pressão, explodindo devido a queda de
resistência das paredes do cilindro.
BLOCO CONTRA FRICÇÃO: peça destinada a
eliminar o atrito das mangueiras com quinas ou cantos abrasivos.
BOIL OVER: fenômeno que ocorre
devido ao armazenamento de água no fundo de um recipiente, sob combustíveis
inflamáveis, sendo que a água empurra o combustível quente para cima, durante
um incêndio, espalhando-o e arremessando-o a grandes distâncias.
BOLSÃO: tem por finalidade
carregar escombros durante o rescaldo ou servir de recipiente para imersão de
materiais em brasa.
BOMBA DE INCÊNDIO: equipamento
constituído de bomba d’água hidráulica acoplada a motor próprio (moto-bomba).
Pode ser fixa, transportável por veículo ou portátil.
BOMBA FLUTUANTE: motobomba utilizada
para drenagem de água de pavimentos subterrâneos, alagamentos, etc.
BOTA: um dos itens do
Equipamento de Proteção Individual do bombeiro, podendo ser de borracha ou
couro.
CABEÇA: denominação dada a
parte do incêndio florestal que se propaga com maior rapidez, caminhando no
sentido do vento. O fogo ali queima com maior facilidade.
CABO DA VIDA: cabo solteiro feito
de material sintético, de 12mm de diâmetro e 6 metros de comprimento,
destinado à proteção individual do bombeiro.
CALOR: forma de energia que
se transfere de um sistema para outro graças à diferença de temperatura entre
eles. Um dos quatro itens do tetraedro do fogo, indispensável para o incêndio.
CANHÃO: esguicho constituído
de um corpo tronco de cone montado sobre uma base coletora por meio de junta
móvel. É empregado quando de necessita de jato contínuo de grande alcance e
volume.
CAPA DE PINO: peça metálica em
forma trapezoidal, com uma tomada quadrada, que tem por finalidade acoplar a
chave “T” no registro do hidrante, para que este não gire em falso.
CAPACETE: um dos itens do
Equipamento de Proteção Individual do bombeiro.
CHAVE “T”: ferramenta que
consiste em uma barra de ferro com munhões em forma de “T”, e em sua parte
inferior, uma tomada quadrada para o acoplamento ao registro do hidrante.
CHUVEIRO: forma de jato
d’água, ideal para resfriamento.
CHUVEIRO AUTOMÁTICO: também conhecido
como “sprinkler”, é um sistema de proteção contra incêndio que, através de uma
rede de distribuição de água, por tubulação, é acionado por meio automático.
COLETOR: peça que se destina
a conduzir, para uma só linha, água proveniente de duas ou mais linhas, ocasionando,
então, mais pressão.
COLUNA D’ÁGUA: linha de mangueira
que consiste em recalcar água até um esguicho na extremidade superior da
edificação.
COMBATE: técnica de extinção
do incêndio, formada por linhas de ataque.
COMBURENTE: um dos quatro itens
do tetraedro do fogo, fundamental para se obtê-lo. É o elemento que possibilita
vida às chamas e intensifica a combustão. O exemplo mais comum é o oxigênio.
COMBUSTÃO: reação química de
oxidação, auto-sustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e gases.
COMBUSTÍVEL: um dos quatro itens
do tetraedro do fogo. É toda a substância capaz de queimar e alimentar a
combustão, sendo o elemento que serve para a propagação do fogo.
CONDUÇÃO: forma de propagação
de calor. É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a
molécula.
CONFINAMENTO: cercar o fogo,
delimitá-lo em ambiente fechado para esgotar a reserva de oxigênio, e,
conseqüentemente, extingui-lo.
CONVECÇÃO: forma de propagação
de calor. É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de
gases ou de líquidos dentro de si próprios.
CORRETOR DE FIOS: conhecido também
como “troca-fios”, é utilizado na correção de padrões de fios diferentes entre
duas juntas do tipo rosca, sendo empregado na rosca macho.
CORTA-A-FRIO: ferramenta para
cortar telas, correntes, cadeados e outras peças metálicas.
COSTAS OU RETAGUARDA: parte do incêndio
florestal que situa-se em posição oposta à cabeça. Queima com pouca intensidade
e pode se propagar contra o vento ou em declives.
CROQUE: ferramenta constituída
de uma haste comprida, geralmente de madeira ou plástico rígido, tendo na sua
extremidade uma peça metálica com ponta e fisga.
DEDO: parte do incêndio
florestal, que se predomina por faixa longa e estreita que se propaga
rapidamente a partir do foco principal.
DERIVANTE: peça metálica
destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou de
diâmetro inferior.
DESABAMENTO: queda ou
desmoronamento de estrutura sólida.
EDUTOR: peça metálica com
introdução de 38mm e expedição de 63mm, possuindo uma válvula de retenção que
impede o alagamento do compartimento, caso haja queda de pressão na introdução
ou alguma obstrução no tubo de descarga.
EMPATAÇÃO: nome dado à fixação,
sob pressão, da junta de união de engate rápido no duto da mangueira.
ENTRELINHAS: equipamento acoplado
numa linha de mangueira para adicionar o líquido gerador de espuma à água para
o combate ao incêndio.
ENXADA: ferramenta de sapa
que consiste em uma lâmina de metal, com um orifício em sua parte oposta em que
se encaixa um cabo de madeira no sentido perpendicular. Usada para revolver ou
cavar a terra e rescaldos.
ENXADÃO: parente da enxada,
com variação no tamanho.
EPC: sigla de "Equipamento de Proteção Coletiva".
EPI: sigla de
“Equipamento de Proteção Individual”.
EPR: sigla de
“Equipamento de Proteção Respiratória”.
ESCADA: os tipos de escadas
que os bombeiros utilizam são: simples, de gancho, prolongável (constituída de
dois corpos ligados entre si), crochê (dobrável) e de bombeiro (leve e com um
único banzo).
ESCORA: peça geralmente de
madeira ou de metal, utilizada para proteger estruturas em colapso.
ESCORAMENTO: operação emergencial para impedir o processo de desarticulação ou desabamento de uma construção.
ESGUICHO: peça metálica
adaptada à extremidade da linha de mangueira, destinada a dar forma e controlar
o jato d’água. Os bombeiros utilizam os tipos agulheta, regulável, universal,
canhão, monitor, pescoço de ganso, proporcionador de espuma e lançador de
espuma.
ESPUMA: agente extintor e
uma das formas de aplicação de água, sendo constituída por um aglomerado de
bolhas de ar ou gás, formada por solução aquosa, apagando o fogo por abafamento
e resfriamento.
ESTRANGULADOR: utilizado para
permitir contenção do fluxo da água que passa por uma linha de mangueira, sem
que haja necessidade de parar o funcionamento da bomba de incêndio ou de fechar
registros.
EXPLOSÃO: arrebentação súbita,
violenta e ruidosa provocada pela libertação de um gás ou pela expansão
repentina de um corpo sólido que, no processo, se faz em pedaços.
EXTINÇÃO: fase do combate ao
incêndio em que o fogo é completamente apagado, para posteriormente dar-se
início ao rescaldo.
EXTINTOR DE INCÊNDIO: aparelho portátil de
fácil manuseio, destinado a combater princípios de incêndio.
FACÃO: ferramenta
semelhante a faca, porém maior que esta, utilizada principalmente em
vegetações.
FILTRO: peça metálica
acoplada nas extremidades de admissões de bombas de incêndio, para evitar que
nelas entrem corpos estranhos.
FLANCO: a lateral do
incêndio florestal que separa a cabeça das costas ou retaguarda. A partir do
flanco, forma-se o dedo.
FLASHOVER: fenômeno apresentado
quando, na fase de queima livre de um incêndio, o fogo aquece gradualmente
todos os combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu
ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea desses
produtos, o que poderá acarretar uma explosão ambiental.
FOCO: ponto central de
onde provém o fogo.
FOCO SECUNDÁRIO: provocado por
fagulhas que o vento leva além da cabeça ou por materiais incandescentes,
durante o incêndio florestal.
FOGO: fenômeno que
consiste no desprendimento de calor e luz produzidos pela combustão de um
corpo.
FRANCALETE: cinto de couro
estreito e de comprimento variado dotado de fivela e passador, utilizado na
fixação de mangueiras e outros equipamentos.
FUMAÇA: porção de vapor
resultante de um corpo em chamas.
GADANHO: espécie de “garfo”
de sapa com dentes de ferro, utilizado no rescaldo para arrastar ou remover
materiais.
GLP: sigla de “Gás
Liquefeito de Petróleo”, mais conhecido como “gás de cozinha”.
GOLPE DE ARÍETE: força ocasionada
quando o fluxo da água, através de uma tubulação ou mangueira, é interrompido
de súbito. A súbita interrupção do fluxo determina a mudança de sentido da
pressão, sendo instantaneamente duplicada, acarretando sérios danos aos
equipamentos hidráulicos e à bomba de incêndio. Tal acidente pode ser evitado
com o uso da válvula de retenção.
HALON: agente extintor de
compostos químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e
iodo).
HIDRANTE: dispositivo colocado
na rede de distribuição de água, permitindo sua captação pelos bombeiros para
combate a incêndio. Pode ser encontrado nas versões de coluna (barbará) e
subterrâneo.
HT: sigla para
“hand-talk”, rádio portátil com bateria recarregável usado pelo bombeiro.
INCÊNDIO: fogo de origem
acidental, geralmente sem controle.
IRRADIAÇÃO: uma das formas de
propagação de calor, transmitida por ondas de energia calorífica que se
deslocam através do espaço.
ISOLAMENTO: método cercar o
fogo, impedindo sua propagação; manter a integridade de um local.
JATO: forma da água ao
sair do esguicho. Pode ser sólido ou contínuo, chuveiro e neblina.
JUNTA DE UNIÃO: peça metálica
utilizada para efetuar a conexão de mangueiras, mangotes e mangotinhos entre si
e a outros equipamentos hidráulicos.
LANÇADOR DE ESPUMA: espécie de esguicho
que tem por finalidade produzir espuma por baixa pressão, através de um
dispositivo que arrasta o ar para seu interior, adicionando-o à mistura por
meio de batimento, que dará como resultado a espuma.
LANCE: fração de mangueira
que vai de uma a outra junta de união.
LANÇO: corpo da escada,
compreendido geralmente por dois banzos.
LGE: sigla de “Líquido
Gerador de Espuma”.
LINGA: cabo curto de aço
com alças em suas extremidades, que tem por objetivo laçar algum objeto para
transporte, içamento ou arrasto.
LINHA: conjunto de
mangueiras acopladas, que formam um sistema para conduzir água. Subdivide-se em
adutora, ataque e siamesa.
LUVAS: item do “Equipamento
de Proteção Individual” do bombeiro. Pode ser de raspa, PVC, nitrílica e de
borracha. Também há a luva de procedimentos, usadas em primeiros socorros,
compostas de látex.
MACETE DE BORRACHA: martelo de borracha
maciça e cabo de madeira, que tem por finalidade auxiliar o acoplamento de
peças com junta de união de rosca, através de batidas nos munhões, sem,
contudo, danificá-las.
MACHADO: instrumento
constituído de cunha de ferro em um dos lados, com cabo de madeira, destinado
ao corte de árvores ou arrombamento.
MALHO: grande martelo, de
cabeça pesada, sem unhas e sem orelhas, usado em arrombamentos.
MANANCIAL: lago, nascente ou
fonte d’água.
MANGOTE: duto de borracha,
reforçado com armação interna de arame de aço, para resistir, sem se fechar,
quando utilizado em sucção de água.
MANGOTINHO: tubo flexível de borracha,
reforçado para resistir a pressões elevadas e dotado de esguicho próprio.
Geralmente é pré-conectado à bomba de incêndio, e utilizado em pequenos focos.
MANGUEIRA: equipamento de
combate a incêndio, constituído de um duto flexível dotado de juntas de união,
destinado a conduzir água sob pressão. Seu revestimento interno é um tubo de
borracha, e o externo uma capa de lona confeccionada de fibras naturais.
MANGUEIROTE: mangueira especial
utilizada para o abastecimento de viaturas em hidrantes. Em suas extremidades
observa-se juntas de união de rosca fêmea, dotadas de munhões para fácil
acoplamento.
MANILHA: peça de metal em
forma de “U”, com furos em suas extremidades, por onde passa uma espécie de
ferrolho, destinada a prender amarras.
MARRETA: espécie de pequeno
malho.
MARTELETE: ferramenta utilizada
para cortar ou perfurar metais e alvenaria. É encontrado nas versões hidráulico
e pneumático.
MÁSCARA AUTÔNOMA: equipamento
constituído de máscara facial, válvula de demanda e traquéia, acoplados a um cilindro
de ar-comprimido respirável, utilizados em ambientes com alta concentração de
fumaça.
MONITOR: esguicho de grande
vazão, abastecido por duas ou mais linhas siamesas.
MOTO-ABRASIVO: aparelho com motor
dois tempos que, mediante fricção, produz cortes em materiais metálicos e em
alvenarias.
MOTOBOMBA: equipamento
constituído de bomba d’água hidráulica acoplada a motor próprio. Pode ser fixa,
transportável por veículo ou portátil.
MOTO-EXPANSOR: aparelho com motor
próprio, constituído com uma tela onde é lançada a pré-mistura, e de uma
hélice, que funciona como ventilador, projetando uma corrente de ar também
sobre a tela e a pré-mistura, formando a espuma.
MUNHÃO: haste que tem por
objetivo facilitar a pegada manual para diversos fins.
NEBLINA: forma de jato d’água
gerado por fragmentação da mesma em partículas finamente divididas, através do
mecanismo do esguicho.
OXIGÊNIO: elemento químico
mais abundante na crosta terrestre, indispensável à vida dos animais e
vegetais. É o comburente mais comum.
PÁ: utensílio de sapa
que consiste numa folha de metal larga ou grande colher, adaptado a um cabo
comprido, utilizado para escavar ou remover terra e rescaldo.
PÁ DE ESCOTA: pequena pá que pode
se transformar em pequena enxada, destinada a trabalhos que exigem cuidado,
como soterramento.
PASSADEIRA: lona de grande
proporção destinada a proteger materiais durante a operação de rescaldo.
PASSAGEM DE NÍVEL: equipamento
confeccionado de metal ou madeira que possui um canal central para a colocação
de mangueira, protegendo-a e permitindo o tráfego de veículos sobre as linhas
de mangueiras dispostas no solo.
PÉ-DE-CABRA: espécie de alavanca
que em uma de suas extremidades apresenta uma unha curva em forma de gancho, e
à outra extremidade uma unha chata.
PESCOÇO DE GANSO: espécie de esguicho
longo em forma de “L”, com jato de chuveiro, que tem objetivo proteger a linha
de ataque durante o combate ao incêndio.
PICARETA: instrumento que
consiste em uma peça de ferro com duas pontas aguçadas, da qual se estende um
cabo de madeira, que tem por objetivo cavar terra ou remover pedras.
PIROFÓRICO: metal combustível.
PIRÓLISE: transformação por
aquecimento de uma mistura ou de um composto orgânico em outras substâncias.
PITOT: aparelho constituído
de manômetro que serve para medir a pressão de cilindros.
PÓ QUÍMICO SECO: agente extintor
formado por substâncias constituídas de bicarbonato de sódio, bicarbonato de
potássio ou cloreto de potássio.
PORÃO: esguicho próprio
para extinguir incêndios em pavimentos inferiores de difícil acesso, que produz
jato chuveiro.
PRESSÃO: é a força que se
aplica na água para esta fluir através de mangueiras, tubulações e esguichos,
de uma extremidade a outra.
PROPORCIONADOR DE
ESPUMA: espécie de esguicho que reúne o lançador de espuma e o
entrelinhas em uma única peça.
RALO: peça metálica que
situa-se na introdução da bomba de incêndio para impedir a entrada de detritos
em suspensão na água.
REAÇÃO EM CADEIA: um dos itens do
tetraedro do fogo, que torna a queima auto-sustentável.
REDUÇÃO: peça metálica utilizada
para a conexão de juntas de união de diâmetros diferentes.
REGISTRO DE RECALQUE: extensão da rede
hidráulica, constituído de uma conexão (introdução) e registro de paragem em
uma caixa de alvenaria fechada por tampa metálica, situando-se abaixo do nível
do solo (no passeio), junto à entrada principal da edificação.
REIGNIÇÃO: nova ignição de
incêndio já combatido e extinto, que dá-se devido à brasas e focos escondidos
não encontrados no rescaldo.
RESCALDO: fase do seviço de
combate a incêndio em que se localizam focos de fogo escondidos ou brasas que
poderão tornar-se novos focos.
RESFRIAMENTO: método de extinção
de incêndio que consiste em diminuir a temperatura do material combustível que
está queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores
inflamáveis.
SALVATAGEM: conjunto de ações
que visa diminuir os danos causados pelo fogo, pela água e pela fumaça durante
e após o combate ao incêndio.
SAPA: conjunto de
ferramentas usadas em escavações ou remoções (pá, enxada, gadanho, etc.).
SIAMESA: espécie de linha
composta por duas ou mais mangueiras adutoras, destinadas a conduzir água da
fonte de abastecimento para um coletor, e deste, em uma única linha, aumentando
o volume de água a ser utilizada.
SINISTRO: acontecimento que
causa dano, perda, sofrimento ou morte; acidente; desastre; incêndio.
SPRINKLER: também conhecido
como chuveiro automático.
SUPLEMENTO DE UNIÃO: peça metálica
utilizada na correção de acoplamentos de juntas de rosca, quando há encontro de
duas roscas macho ou duas roscas fêmea.
SUPORTE DE MANGUEIRA: peça metálica com
uma tira de couro ou nylon, utilizada para fixar a linha de mangueira na
escada.
TAMPÃO: peça metálica que
destina-se a vedar as expedições desprovidas de registro que estejam em uso, e
a proteger as extremidades das uniões contra eventuais golpes que possam
danificá-las.
TETRAEDRO DO FOGO: esquema de quatro
faces para exemplificar os quatro elementos essenciais do fogo: calor,
combustível, comburente e reação em cadeia.
TORRE D’ÁGUA: linha de mangueira
ou tubulação que consiste em recalcar água até um esguicho na extremidade
superior da viatura aérea.
VÁLVULA DE RETENÇÃO: peça metálica
utilizada para permitir uma única direção do fluxo da água, possibilitando que
se forme coluna d’água em operações de sucção e recalque. Impede o golpe de
aríete.
VASSOURA-DE-BRUXA: denominação popular
do “abafador”, utilizado em incêndio florestal.
VENTILAÇÃO: remoção e dispersão
sistemática de fumaça, gases e vapores quentes de um local confinado,
proporcionando a troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando,
assim, a ação dos bombeiros durante o combate ao incêndio.
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