16 maio 2020

OUTRAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS -CODAR – HB.IRA/CODAR 23.399 - Cuidados Básicos de Pacientes com Infecções Respiratórias Agudas - Princípios Básicos - A gravidade das infecções depende dos fatores


7. Cuidados Básicos de Pacientes com Infecções Respiratórias Agudas


Princípios Básicos


A gravidade das infecções depende de fatores relacionados com:

- os agentes infectantes, especialmente com o número e a virulência dos microorganismos agressores;

- o nível de resistência orgânica e o grau de suscetibilidade do organismo receptivo.


A resistência geral ou inespecífica é extremamente importante e depende do estado nutricional e do nível de saúde e de bem-estar do organismo agredido.

A resistência específica ocorre quando o organismo desenvolve anticorpos específicos contra os microorganismos agressores, por intermédio de infecções subclínicas, ou por intermédio de vacinas.


Mães saudáveis, bem nutridas, com bons hábitos de higiene pessoal e com elevada resistência imunológica, geram crianças sadias e transferem seus anticorpos a seus filhos:

- por intermédio da circulação placentária, durante o desenvolvimento intra-uterino;

- por intermédio de seu leite, através da amamentação durante os 06 meses de vida do bebê. Nesta fase, nenhum alimento substitui integralmente o leite materno. 


O colostro desempenha um importante papel na transferência de anticorpos maternos para os recém-nascidos.

Ao contrário, mães enfermiças, mal nutridas, alcoólatras, dependentes de drogas, que continuam fumando durante a gestação e com resistência imunológica reduzida, especialmente pela SIDA/AIDS, geram crianças pouco saudáveis e propensas a infecções.

A idade das mães é importante. 

Mulheres com menos de 17 anos e com mais de 40 anos devem evitar a gravidez. 

A melhor gravidez ocorre entre os 19 e os 38 anos. Evidentemente, o estado de saúde, o nível nutricional, a capacidade atlética e o nível de desenvolvimento podem modificar estes parâmetros.

Crianças filhas de mães não fumantes, que nascem com peso normal, bem nutridas e apresentam um padrão de desenvolvimento compatível são muito mais resistentes às infecções e tendem a apresentar quadros benignos quando infectadas.

Durante muitos séculos, cavaleiros andantes e alquimistas dedicaram suas vidas à busca do remédio universal. Hoje já se sabe que a comida é o remédio universal e o “Santo Gral”.

A saúde entra pela boca. Crianças e velhos bem nutridos resistem melhor às infecções e utilizam melhor suas próprias defesas orgânicas para vencê-las.

Procure vencer a perda de apetite, que é normal nestas situações, com muito carinho e imaginação, adaptando o programa de nutrição intensiva às preferências alimentares das crianças.

Utilize preparações brandas, de preferência sob a forma pastosa ou moída, que reduza o esforço de mastigação e que sejam de fácil digestão.

Procure fracionar a alimentação, servindo pequenas porções de cada vez, repetidas muitas vezes ao dia, num mínimo de 6 a 8 alimentações diárias.

Enriqueça os alimentos com leite, creme de leite, gema de ovo, caldos concentrados de carne ou de peixe, farinhas de cereais ou patês de preparo caseiro.

Forneça muitas frutas, especialmente bananas (a rainha das frutas), amassadas e misturadas com farinha de cereais e mel, glicose de milho ou mel de engenho.

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