7.
Cuidados Básicos de Pacientes com Infecções Respiratórias Agudas
Princípios
Básicos
A
gravidade das infecções depende de fatores relacionados com:
- os agentes infectantes,
especialmente com o número e a virulência dos microorganismos agressores;
- o nível de resistência
orgânica e o grau de suscetibilidade do organismo receptivo.
A resistência geral ou
inespecífica é extremamente importante e depende do estado nutricional e do
nível de saúde e de bem-estar do organismo agredido.
A resistência específica
ocorre quando o organismo desenvolve anticorpos específicos contra os
microorganismos agressores, por intermédio de infecções subclínicas, ou por
intermédio de vacinas.
Mães
saudáveis, bem nutridas, com bons hábitos de higiene pessoal e com elevada
resistência imunológica, geram crianças sadias e transferem seus anticorpos a
seus filhos:
- por intermédio da
circulação placentária, durante o desenvolvimento intra-uterino;
- por intermédio de seu
leite, através da amamentação durante os 06 meses de vida do bebê. Nesta fase,
nenhum alimento substitui integralmente o leite materno.
O colostro desempenha
um importante papel na transferência de anticorpos maternos para os
recém-nascidos.
Ao contrário, mães
enfermiças, mal nutridas, alcoólatras, dependentes de drogas, que continuam
fumando durante a gestação e com resistência imunológica reduzida,
especialmente pela SIDA/AIDS, geram crianças pouco saudáveis e propensas a
infecções.
A idade das mães é
importante.
Mulheres com menos de 17 anos e com mais de 40 anos devem evitar a
gravidez.
A melhor gravidez ocorre entre os 19 e os 38 anos. Evidentemente, o
estado de saúde, o nível nutricional, a capacidade atlética e o nível de
desenvolvimento podem modificar estes parâmetros.
Crianças filhas de mães
não fumantes, que nascem com peso normal, bem nutridas e apresentam um padrão
de desenvolvimento compatível são muito mais resistentes às infecções e tendem
a apresentar quadros benignos quando infectadas.
Durante muitos séculos,
cavaleiros andantes e alquimistas dedicaram suas vidas à busca do remédio
universal. Hoje já se sabe que a comida é o remédio universal e o “Santo Gral”.
A saúde entra pela boca.
Crianças e velhos bem nutridos resistem melhor às infecções e utilizam melhor
suas próprias defesas orgânicas para vencê-las.
Procure vencer a perda de
apetite, que é normal nestas situações, com muito carinho e imaginação,
adaptando o programa de nutrição intensiva às preferências alimentares das
crianças.
Utilize preparações
brandas, de preferência sob a forma pastosa ou moída, que reduza o esforço de
mastigação e que sejam de fácil digestão.
Procure fracionar a
alimentação, servindo pequenas porções de cada vez, repetidas muitas vezes ao
dia, num mínimo de 6 a 8 alimentações diárias.
Enriqueça os alimentos com
leite, creme de leite, gema de ovo, caldos concentrados de carne ou de peixe,
farinhas de cereais ou patês de preparo caseiro.
Forneça muitas frutas,
especialmente bananas (a rainha das frutas), amassadas e misturadas com farinha
de cereais e mel, glicose de milho ou mel de engenho.
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