PERSEGUIÇÕES E CONFLITOS IDEOLÓGICOS,
RELIGIOSOS E/OU RACIAIS
CODAR
– HS. CPC ou CODAR 22.216
1. Caracterização
Os
conflitos ideológicos, religiosos e raciais caracterizam-se quando grupos
antagônicos, com posições extremadas e radicais, procuram fazer prevalecer suas
crenças, posições e opiniões sobre as dos demais, por intermédio de métodos
violentos.
2. Causas
O
recrudescimento desses conflitos e perseguições demonstra que, do ponto de
vista ético e moral, a humanidade evoluiu muito pouco, ao longo de milênios de
história política e religiosa.
Estudo Sumário dos Conflitos
Ideológicos Atuais
A
dicotomia ideológica que dividiu o mundo do pós-guerra em dois blocos
ideológicos antagônicos, durante a época da chamada Guerra Fria, está
totalmente ultrapassada, como conseqüência da falência econômica de um dos
blocos. Em conseqüência, os riscos de uma hecatombe atômica foram minimizados.
Do
embate ideológico entre marxistas e anti-marxistas está resultando uma nova
síntese, que tende a se consolidar no solidarismo, na globalização e nas
modernas sociaisdemocracias.
No entanto, em algumas áreas do mundo,
os conflitos ideológicos retornaram, com o recrudescimento de ideologias
totalmente ultrapassadas, como o:
- ultranacionalismo irredentista;
- neofacismo;
- neonazismo.
Esta
involução ética e moral e o recrudescimento de posições ideológicas
ultrapassadas e adormecidas dizem respeito a conflitos latentes e mal
resolvidos entre nações opressoras e etnias oprimidas e entre grupos mais
favorecidos e grupos menos favorecidos e marginalizados economicamente.
Toda
esta situação é agravada pelos arraigados desejos de manutenção de privilégios
conquistados, por parte dos opressores e dos mais favorecidos.
O
irredentismo caracteriza o desejo político de libertar povos da mesma etnia do
jugo de potências conquistadoras estranhas.
Estudo Sumário dos Conflitos
Religiosos
Infelizmente,
mesmo nos dias atuais, continuam a existir grupos religiosos extremados, que
consideram que todas as pessoas que não têm suas convicções religiosas são
inimigos de sua fé.
Embora
o pensamento ecumênico pregue que “todos os caminhos levam a Deus”, muitos
grupos religiosos continuam a acreditar na tese do chamado “povo eleito” que
fez uma aliança com a Divindade e cuja fé deve necessariamente prevalecer sobre
as demais.
Certamente,
os conflitos religiosos perderiam sua razão de ser, se as pessoas passassem a
acreditar que a “salvação” depende muito mais da caridade, da bondade e da
solidariedade e da boa vontade em aceitar as demais pessoas, com suas crenças e
convicções, do que de uma fé imposta a qualquer custo.
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