Discussão sobre a Ética da
Superioridade Racial
As
teses que pregam a superioridade racial são extremamente simplistas e
primárias. Segundo essas teses, um determinado indivíduo é “superior” às
pessoas de outras raças, apenas em função de sua condição racial, mesmo que
seja destituído de qualidades e virtudes que o destaquem individualmente.
É
evidente que apenas indivíduos simplórios e medíocres e extremamente
fragilizados podem ser seduzidos por esta utopia, que funciona como muleta
ideológica.
No entanto, mais de 40 milhões de pessoas morreram, durante a
Segunda Guerra Mundial, porque um grupo de fanáticos, aproveitando-se de um
momento de fragilização econômica e social, impôs esta tese ridícula a uma
nação de elevadíssimo nível de desenvolvimento tecnológico e cultural.
Menos
de sessenta anos depois da débâcle do Terceiro Reish, o neonazismo está
surgindo do rescaldo da Segunda Guerra Mundial, para novamente atormentar a
humanidade.
Os
geneticistas sabem que não é verdade que determinadas “raças puras” sejam
superiores ao conjunto de outras raças, principalmente porque não existem
“raças puras” na aldeia global, após milhões de anos de evolução e de
miscigenação da humanidade.
Ao
contrário, médicos e geneticistas comprovaram que cruzamentos endogâmicos
contribuem para aumentar os riscos de agravos à saúde relacionados com a
genética. Todos os criadores de animais temem a consangüinidade e estão
constantemente preocupados em “refrescar” seus rebanhos.
Atualmente,
a heterose constitui-se na maior arma para a produção das chamadas “raças
industriais”, que são mais rústicas e produtivas do que as raças puras que lhes
deram origem.
3. Ocorrência
Situações
de conflitos e de perseguições, por motivos ideológicos, religiosos e raciais
continuam a ocorrer em todos os continentes do mundo e estão, inclusive,
recrudescendo na Europa, que é o berço e o cadinho da cultura humanística
moderna.
Em
alguns países europeus, esses conflitos chegaram a provocar verdadeiros
genocídios e tentativas de destruição total dos grupos antagonistas, em campos
de concentração construídos para promover o extermínio dos indivíduos desses
grupos antagônicos, que se deixaram aprisionar.
Em
muitos casos, por motivos políticos relacionados com uma política irredentista,
os países vizinhos incentivam esses conflitos e os financiam também.
Na
África, os conflitos tribais e com motivações ideológicas absolutamente
artificiais e totalmente ultrapassadas estão provocando guerras intermináveis e
arrastando a população de muitos países para situações de fome e de miséria.
Angola
e Moçambique, países africanos que têm grandes afinidades culturais e raciais
com o Brasil, foram assolados por intermináveis guerras de desgaste,
financiadas por terceiros países. Essas guerras “tribais” foram geradas por
motivações “ideológicas” absurdamente artificiais e hoje totalmente
ultrapassadas, que encobriram os reais motivos econômicos.
Essas
lutas pelo poder cobriram os países africanos com campos minados, forçaram um
imenso êxodo rural e geraram uma multidão de pessoas mutiladas e famintas, que
continuam a ser atingidas diariamente.
Apesar
do imenso esforço de pregação ecumênica, o mundo moderno assiste estarrecido ao
recrudescimento de conflitos religiosos, provocados por radicalizações éticas e
religiosas absolutamente inaceitáveis, no início do terceiro milênio.
Apesar do
absurdo que isto representa, ainda se mata “em nome de Deus”. Embora
inaceitável por pessoas sensatas, o fanatismo religioso serve de pretexto para
“justificar” perseguições religiosas e atos de terrorismo indiscriminado contra
populações inermes, nos cinco continentes.
Motivações
ideológicas geraram genocídios absurdos e totalmente inaceitáveis, em muitos
países asiáticos.
Na
América do Sul, apesar de se viver numa época pós-marxista, as guerras de
guerrilha continuam e numerosas populações são dizimadas por motivações
ideológicas.
Quando
os ideais de fraternização predominarão sobre a insanidade, e a humanidade
evoluirá sem conflitos e perseguições?
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