HIPERTENSÃO ARTERIAL - CRISE HIPERTENSIVA
Situação na qual o nível da
pressão arterial encontra-se em um valor que pode causar lesão em orgãos
importantes do organismo: sistema nervoso central (acidente vascular cerebral),
coração (infarto agudo do miocárdio/insuficiência cardíaca) e rins
(insuficiência renal aguda). São considerados deletérios, aumento rápido do
nível de pressão sistólica para além de 169 mmHg e aumento rápido do nível de
pressão diastólica para além de 109 mmHg.
RECONHECIMENTO
Vítima normalmente tem história de hipertensão arterial, em tratamento medicamentoso ou não;
Cefaléia;
Náuseas;
Ansiedade;
Zumbido nos ouvidos;
Alteração visual (turvação visual ou pontos brilhantes no campo visual);
Hemorragia nasal;
Formigamento em face e extremidades.
CONDUTA:
1 - Afrouxar as roupas e
transmita segurança;
2 - Posicionar na maca, sem
prancha, em decúbito dorsal com cabeceira elevada;
3 - Não elevar os membros
inferiores (o aumento de retorno do sangue venoso pode piorar a congestão
pulmonar);
4 - Administrar oxigênio à 15
l/min;
5 - Monitorar a vítima com
Oxímetro de pulso, tentando manter saturação de oxigênio além de 94%;
6 - Se a vítima possuir e fizer
uso habitual de medicação anti-hipertensiva, e ainda não tiver usado a
medicação, o socorrista pode auxiliar para sua administração;
7 - Observar sinais de
insuficiência respiratória. Em caso de hipoxemia (saturação de oxigênio menor
que 90%) associado a redução da frequência respiratória, proceder a administração
de ventilações com AMBU e oxigênio à 15 litros por minuto e solicitar apoio da
unidade de suporte avançado de vida;
8 - Observar se ocorrem sintomas
neurológicos ou dor torácica. Solicitar apoio da unidade de suporte avançado de
vida nestes casos;
9 - Transportar a vítima ao
encontro de uma unidade de suporte avançado ou proceder ao transporte para
hospital de referência.
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