Depois da saída de Cuba das tropas do
Exército Espanhol, uma das primeiras providências do grupo de cubanos
encabeçados por quem depois seria o primeiro presidente do país que
representava os interesses dos Estados Unidos em conluio com o governador
militar norte-americano, cujas tropas ocuparam a ilha durante 4 anos, foi
dissolver o Partido Revolucionário Cubano.
O objetivo era muito claro, tirar do povo cubano a única organização que
podia pôr em prática os sonhos do herói cubano.
De 1898 hasta 1908 existiram em Cuba 16
grupos e partidos de filiação republicana moderada conservadora, 3 grupos e
partidos de filiação republicana moderada conservadora, 3 grupos e partidos de
filiação união democrática e outros de diversas tendências.
De 1910 a 1930 continuou desenvolvendo-se o
pluripartidarismo com o crescimento de partidos de todas as tendências
incluindo o Partido Comunista (várias vezes declarado ilegal). Nas eleições
presidências participaram 13 partidos, nas eleições de 1940, 11 partidos.
Continuaram participando em sucessivas eleições. No pleito que deveria ocorrer
1952 estavam inscritos 6 partidos de tendência governista e três de oposição.
Não houve eleição por causa de um golpe militar apoiado e reconhecido pelos
Estados Unidos. Em 1954 houve um simulacro de eleição, o ditador Fulgêncio
Batista numa tentativa de legalizar a situação do país realizou um pleito onde
só concorreram os partidos que integravam à aliança com o partido do ditador, o
Partido Liberal, o Democrata e o União Radical. Claro o ditador ganhou as
eleições.
A história demonstrou que nenhum desses
partidos e nem o pluripartidarismo jamais conseguiram representar os objetivos
do partido de José Martí para resolver os graves problemas do país como a
miséria, o analfabetismo, o desemprego, a prostituição, os altos índices de
mortalidade infantil e de doenças curáveis, corrupção na administração,
discriminação racial e o que é mais importante garantir a liberdade e a
independência da nação.
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