Metade dos jovens brasileiros tem problemas com saúde mental, revela pesquisa - 02 de setembro de 2021
Um estudo apresentado pela farmacêutica Pfizer e produzido pela consultoria Ipec revelou que 39% dos
jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos consideram possuir uma saúde
mental “ruim”, enquanto outros 11% se classificam em um estado “muito ruim”.
Isso significa que metade desses jovens possivelmente estão
passando por dificuldades relacionadas a transtornos mentais.
Dentre
os 2 mil entrevistados:
- 4% disseram possuir saúde mental muito
boa;
- 16% afirmaram ter diagnóstico de
ansiedade;
- 8% de depressão;
- 3% de síndrome do pânico;
- 2% de fobia social.
O médico e pesquisador do departamento de
Psiquiatria da Unifesp, Michel Haddad, afirmou que os transtornos mentais estão
em crescimento há pelo menos duas décadas e que a pandemia de Covid-19 só
escancarou este problema, que está relacionado também a casos de doenças
físicas.
A pesquisa envolveu pessoas a partir dos 18
anos na cidade de São Paulo e regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Curitiba e Salvador.
O
estudo final relata que os jovens têm mais problemas com a saúde mental do que
as pessoas mais velhas: ao considerar o público geral entrevistado, 25%
classificou a saúde mental como “ruim”, enquanto outros 5% disseram se
enquadrar em “muito ruim”.
As
queixas mais comuns apontadas pelos entrevistados da pesquisa são:
- tristeza (42%);
- insônia (38%);
- irritação (38%);
- angústia ou medo (36%);
- crises de choro (21%).
No entanto, apenas 11% dos entrevistados fazem acompanhamento
médico profissional de maneira contínua e cerca de 21% já chegou a buscar uma
ajuda especializada.
Ao
serem questionados sobre maneiras para lidar com o impacto imposto pela
pandemia:
- 19% disseram que praticam atividades
físicas ao ar livre;
- 18% dentro de casa;
- 17% acreditam que a leitura de livros
pode ajudar na busca por uma solução e investem nesta saída.
E
você, o que tem feito para lidar com a pandemia?
Caso você esteja enfrentando pensamentos intrusivos e precisando
de apoio emocional, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV)
através do número 188 ou pelo site da entidade.
Não hesite em procurar ajuda — converse com um amigo e cogite falar
com um profissional especializado.
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