2.3.4 – Eficiência do gás carbônico
a) Incêndios de classe A - Apesar de ser
efetivo na extinção das chamas por abafamento, o gás carbônico
torna-se ineficiente para incêndios Classe A, em função de sua falta de
penetração e do pouco poder de resfriamento na superfície do combustível,
permitindo sua reignição. Para contornar este problema, é necessária uma
concentração de CO2 capaz de reduzir a concentração de O2 no ambiente
para níveis abaixo de 6%, até o resfriamento total do combustível.
b) Incêndios de classe B - Em virtude do
CO2 ser eficiente na ação de abafamento e ter razoável poder de
resfriamento superficial, ele se transforma em um agente extintor eficaz em
incêndios de Classe B. O único problema é cobrir a superfície do líquido
combustível com gás em incêndios com grande área superficial e ambientes
abertos.
c) Incêndios de classe C - O CO2 é o mais
eficiente agente extintor para incêndio Classe C, pois não é condutor
de corrente elétrica e não deixa resíduos que danificam equipamentos elétricos e
eletrônicos.
d) Materiais que Contém Oxigênio - Os agentes
oxidantes (nitrato de celulose, permanganato de potássio, etc) que
contém oxigênio em sua estrutura, quando incendiados, não podem ser extintos por
CO2, pois têm seu próprio suprimento de comburente.
e) Produtos Químicos Reagentes - Os produtos
químicos reagentes (sódio, potássio, magnésio, titânio, zircônio e
hidretos metálicos) têm a característica de de compor o dióxido de carbono,
fazendo com que seu uso como agente extintor seja ineficaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário