Salvamento
aquático
Em locais de maior afluência, como represas e praias,
o Corpo de Bombeiros designa guarda-vidas para prevenção e a realização de
salvamentos. Na periferia das cidades, especialmente as crianças, muitas vezes
sem o conhecimento dos pais, procuram qualquer poço que tenha água para nadar e
se refrescar.
Basicamente uma adequada prevenção de afogamentos se
faz por meio de orientação, sinalização, treinamento, observação de banhistas,
emprego de equipamentos adequados, advertências e campanhas educativas e de
esclarecimento. Diante de toda essa sistemática necessária de emprego do
efetivo, primordial será conhecer os fenômenos meteorológicos e suas conseqüências,
uma vez que afetam diretamente a saúde de todo profissional de salvamento
aquático.
A constante exposição aos raios solares, ao calor e
frio excessivo e as intempéries, de um modo geral, implica necessariamente
conhecer procedimentos preventivos na intenção de minimizarmos a possibilidade
de ocorrer seqüelas irreversíveis para o organismo humano, tais como
envelhecimento precoce, queimaduras, câncer de pele, situações advindas da
influência direta dos fenômenos ora abordados.
A pura e costumeira observação visual do tempo, ainda
que feita por pessoas experientes (pescadores, caiçaras etc..) pode ser danosa,
pois fenômenos detectados apenas pela meteorologia podem fazer virar totalmente
as condições e surpreender uma comunidade inteira.
Conhecer quando e em que intensidade ocorrerão os
fenômenos climáticos poderá facilitar em grande parte as ações de prevenção e
de intervenção, portanto resultando em maior eficácia. Para tanto os produtos
disponíveis na home page, possibilitam o prévio conhecimento da situação de
tempo, dando condições de alocação de recursos mais adequados (proteção solar
anti-uv, previsão de número de banhista, efetivo, etc..), direcionamento de
campanha educativa, entre outros.
Para que um guarda-vidas tenha condições de bem cumprir
sua missão, necessário se faz conhecer as características morfodinâmicas do
ambiente de trabalho, bem como as condições do tempo, das águas, sobre o
atendimento emergencial ao afogado, técnicas de judô aquático e técnicas de
salvamento.
O guarda-vidas deve além de realizar treinamentos
constantes, procurar tecnicamente conhecer com antecedência as condições de
tempo na localidade que atuará, o que contribuirá para que fique com certa
margem de segurança e confiança. Produtos como tábuas de marés, mar agitado,
velocidade do vento, índice uv, previsão de máxima e mínima temperatura devem
ser diariamente verificados.
As Operações em salvamento aquático (ou salvamentos em meios líquidos) estão relacionadas intimamente aos fenômenos meteorológicos, basta chover fortemente e uma pesquisa se torna extremamente dificultosa. Aprofundando-nos nossos conhecimentos quanto a esse assunto poderemos aprimorar cada vez mais nessa atividade.
Todas as informações pertinentes à previsão do tempo auxiliam o guarda-vidas no fator preventivo, no tocante a conhecer os locais que estarão proibidos de serem freqüentados em razão de fortes chuvas, ventos e, até mesmo, correntezas, ferramenta primordial que norteará o trabalho de orientação e de sinalização. Assim sendo, sabemos que todo tipo de salvamento sofrerá a influência direta dos fatores meteorológicos. A localização, busca e resgate de uma vítima afogada, de objetos submersos, as operações em enchentes, as buscas e os resgates em galerias, poderão ser muito facilitados.
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