Os
regulamentos baseados em desempenho enfatizam a funcionalidade global da
edificação, com a interação de todos os fatores envolventes dos demais projetos,
perfil dos ocupantes, ambiente e sistemas instalados, devendo ser demonstrada a
eficiência da solução técnica adotada. Os projetos devem considerar aspectos
relacionados ao uso da edificação, às necessidades específicas dos usuários, às
expectativas da comunidade, e onde as estratégias de proteção desenvolvem-se
como um sistema integrado de segurança contra incêndio (MATTEDI, 2005 apud
REZENDE, 2008).
Silva
e Pannoni (2008) também elencaram que em projetos muito complexos, com
muitas especificidades, a lei poderia permitir a realização de uma revisão
qualitativa destes, em que o seu escopo e os seus objetivos são alcançados
através do trabalho de uma equipe multidisciplinar composta ao menos com o
engenheiro de segurança contra incêndio (gestor do projeto), arquiteto,
engenheiros conforme as especialidades envolvidas, engenheiro estrutural,
gerente do empreendimento, representante técnico do Corpo de Bombeiros e
o representante da empresa seguradora.
Tavares
et al. (2002) apresenta as vantagens e desvantagens dos regulamentos baseados
em desempenho, mostradas na Tabela 8.
Tabela 8 –
Vantagens e desvantagens dos regulamentos funcionais
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