A família Boidae possui cinco subfamílias:
- Boinae - com quatro gêneros e 28 espécies distribuídas pelas Américas;
- Candoiinae -com apenas um gênero (Candoia) e cinco espécies distribuidas no sudeste da Ásia e ilhas oceânicas entre Ásia e Oceania;
- Erycinae - com um gênero (Eryx) e 12 espécies distribuídas pela África, sul da Europa e sul da Ásia; Sanziniinae, com dois gêneros e três espécies de distribuição restrita à ilhas oceânicas no sudeste da África;
- Ungaliophiinae -com quatro gêneros e cinco espécies distribuídas do Panamá aos Estados unidos.
No Brasil estão presentes apenas espécies da subfamília Boinae, com o registro de quatro gêneros e 13 espécies.
Os membros desta subfamília apresentam médio (Jiboias e Salamantas, gêneros Corallus e Epicrates) a grande porte (sucuri Eunectes murinus, maior espécie de cobra do mundo em volume corpóreo).
Possuem caracteres bastante antigos, como vestígios ósseos da cintura pélvica e de patas posteriores, muito semelhantes a esporões localizados próximos à cauda, geralmente mais evidentes em machos. A mandíbula e o crânio são extremamente móveis, possibilitam a ingestão de presas muito grandes. São cobras exclusivamente constritoras, que utilizam a força muscular para imobilizar e matar presas por parada cardiorrespiratória.
A cabeça é triangular e coberta por escamas pequenas, irregularmente distribuídas. Os boíneos são vivíparos, os filhotes se desenvolvem no interior do corpo da mãe e nascem completamente formados. Espécies dos gêneros Corallus e Epicrates possuem fossetas labiais, estruturas de percepção térmica, localizadas nos lábios.
Na região de Manaus ocorrem quatro gêneros da subfamília Boinae, representados pelas seguintes espécies:
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Boa constrictor;
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Corallus caninus;
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Corallus hortulanus;
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Epicrates cenchria;
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Eunectes murinus.
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