15 maio 2020

SIDA - DST - HIV - AIDS - Proteção aos Jovens - Deve ser ensinado aos jovens que, em toda relação sexual, existe um “antes”, um “durante” e um “depois”


1) Proteção aos Jovens

O grupo vulnerável que mais rende dividendos, em termos de custo benefício, é o dos jovens de ambos os sexos. 

A educação sexual dos jovens e a desmistificação do sexo deve ser encarada com naturalidade e sem preconceitos.

Não somente a SIDA, mas todas as doenças sexualmente transmissíveis – DST – devem ser estudadas, com ênfase especial nos mecanismos de transmissão e nas medidas preventivas. 

Neste caso específico, o enfoque prioritário é o da preservação da saúde e o da prevenção das doenças, ou seja, o da higiene sexual.

O permissivismo deve ser enfocado e revisto. Qualquer tentativa de retorno aos tempos em que o “amor livre” era considerado como um objetivo a ser atingido deve ser debatida e refutada ante uma nova ótica de “segurança sexual”.

“Todas as vezes que você tiver uma relação sexual, estará tendo uma relação com este parceiro ou parceira e com todos aqueles que tiveram relação, com o mesmo ou a mesma, nos últimos cinco anos. Proteja-se! 

Use preservativos! Evite relacionar-se com pessoas promíscuas!”

A época de iniciação sexual deve ser debatida. Não é feio, nem démodé, guardar-se para o grande amor. 

Nesta oportunidade, há que debater o problema do planejamento familiar; o ideal é que a mulher tenha seu primeiro filho, após completar 19 (dezenove) anos e antes de completar 39 (trinta e nove).

A responsabilidade de evitar a concepção de filhos não planejados é do casal e não somente da mulher. A procriação deve ser acordada pelo casal que deve engravidar solidariamente.

Há que estabelecer uma diferença nítida e profunda entre “emancipação sexual” e “promiscuidade sexual”. 

Tanto os rapazes como as moças têm o direito e o dever de serem altamente seletivos na escolha de seus parceiros exclusivos.


É muito importante estabelecer a imensa diferença que existe entre:

- fazer sexo, com qualquer pessoa;

- fazer amor, com a pessoa eleita.


O ponto básico da questão é valorizar a monogamia e a fidelidade. Ninguém têm direito de trair a confiança de seu amor e, por motivos fúteis, colocá-lo em risco de adquirir uma doença mortal como a AIDS. 

O problema está relacionado com a sobrevivência de espécie humana, nesta época de AIDS. 

O conceito básico é o seguinte: o homem e a mulher modernos são monogâmicos e fiéis.

O machismo tem que ser revisto. Ser másculo não é agir como uma “borboleta”, mas dedicar-se a uma mulher, amá-la e protegê-la e fazer com que ela se sinta plenamente feliz e realizada, sexual e afetivamente.

O homem deve aprender a beleza que existe no sexo altruísta. É lindo proporcionar orgasmos. O objetivo da relação sexual é satisfazer plenamente a companheira e depois ejacular.

Aqui o cavalheirismo é fundamental – primeiro as damas!


Deve ser ensinado aos jovens que, em toda relação sexual, existe um “antes”, um “durante” e um “depois”:

- O “durante” - depende fundamentalmente de um “antes” cheio de ternura e de carícias. 

- O “antes” - os órgãos sexuais mais importantes do homem são as mãos e da mulher é a pele. 

- O “depois” - é o momento do carinho, da gratidão, da valorização; a mulher deve ouvir que ela é a única, a melhor, a mais querida, a mais sensual, a mais gostosa dentre todas as mulheres. É neste instante que o voto de fidelidade deve ser renovado.


O problema das drogas também deve ser enfocado e debatido. Há que informar que os usuários de drogas injetáveis – UDI – são muito mais vulneráveis à AIDS e às hepatites víricas. Também deve ser ressaltado que a expectativa de vida dos UDI é reduzida em aproximadamente 15 anos.


Neste caso específico, o enfoque é o de valorização da vida, da preservação da saúde e do culto à individualidade. A palavra de ordem tem dominantemente um enfoque holístico e a percepção da divindade como uma estruturação de harmonias:

- Jovem, tu não tens um corpo. Tu és um corpo coabitado pelo Criador, tu és um universo de harmonias, respeita tua catedral e diga não à violência, às drogas e à promiscuidade;

- Entre os 6 bilhões de seres humanos que habitam a Terra, tu és único, respeita a tua individualidade e não aceites que tua conduta seja ditada por lideranças espúrias e não acates patrulhamentos ideológicos.

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