6)
Proteção dos Homossexuais
Embora a transmissão entre
homossexuais masculinos apresente tendência para a estabilização, os problemas
inerentes a este grupo não podem ser minimizados.
A tese de “sexo seguro”
deve ser desenvolvida às últimas conseqüências e a tendência a assumir atitudes
relativas à “roleta russa” deve ser fortemente combatida.
Se os testes sorológicos
foram desenvolvidos, há que utilizá-los. O exame “prénupcial”, antes de
estabelecer parcerias exclusivas, deve tornar-se uma regra. É desleal ocultar a
soropositividade. Parceiros bem informados podem redobrar as medidas de
segurança.
A constituição de
“parcerias exclusivas” e “fiéis” deve ser incentivada, às últimas
conseqüências, embora os inquéritos comportamentais informem que, entre
homossexuais masculinos, a tendência para a infidelidade seja muito grande.
A educação sanitária do
grupo deve ser redobrada. O homossexual masculino deve ser informado que sua
expectativa de vida é, na melhor das hipóteses, cinco anos menor do que a dos
heterossexuais. Deve também ser informado que, neles, todas as DST costumam ser
mais graves, intensas e difíceis de tratar, quando comparados com os
heterossexuais.
Qualquer infecção em
homossexual deve motivar consulta médica, e o tratamento deve ser intensivo,
para evitar a cronificação.
Neste grupo, a promoção da saúde é crucial.
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