RETIRADA RÁPIDA COM A LONA:
As retiradas rápidas são
empregadas em vítimas com os sinais vitais instáveis.
E aplicada também quando
se necessita retirar uma vítima estável para ter acesso à outra mais grave e
quando a cena não está segura.
A situação grave pode ser confirmada com
avaliação inicial e também com a observação da cinemática do trauma.
A técnica
pode ser executada de duas formas, com o emprego da lona e sem o emprego da
lona.
Nestes casos a imobilização não é tão eficiente quanto o KED, mas o tempo
ganho na estricação da vítima e de vital importância para a recuperação de uma
vítima chocada ou até mesmo em parada cardiorrespiratória.
O tempo ganho pode
ser superior a 2 minutos quando comparamos esta técnica com o uso do KED.
É
importante que todas as viaturas de salvamento e resgate tenham disponíveis a
lona para uma imobilização adequada.
Este material é simples, durável e barato
para confecção.
CONDUTA DE RETIRADA RÁPIDA COM A LONA:
1 - Priorizar a segurança;
2 - Realize o ABC verificando se a
vítima está estável, decidindo o uso da técnica. Caso a vítima esteja grave
aplicar técnica de retirada rápida;
3 - Verificar se a vítima não está
presa nos pedais, ferragens ou outro obstáculo;
4 - Socorrista 3 : Realizar a
estabilização manual da coluna cervical na abordagem posterior;
5 - Socorrista 1 : Liberar as vias
aéreas;
6 - Socorrista 2 : Colocar o colar
cervical;
7 - Socorrista 1 : Utilizar a
lona. Coloque o meio da lona na parte anterior do pescoço e de uma volta e em
seguida as duas pontas passam debaixo das axilas e fecham na coluna torácica da
vítima. O socorrista 1 segura as pontas da lona de tal forma que a coluna
reposicione de forma mais neutra;
8 - Socorrista 3 : Liberar a
coluna cervical após a colocacao da lona e apoiar a extremidade dos pés da
prancha longa sobre o banco do carro;
9 - Fazer o giro da vítima em
bloco para o lado de fora do veículo, da seguinte maneira:
a. Socorrista 1 : Se possível,
afastar o banco para próximo do banco traseiro puxando a alavanca. Movimentar a
vítima puxando as alças da lona girando em torno do eixo longitudinal da vítima
juntamente com o socorrista 2 que estará na cintura pélvica. O movimento tem
que ser muito cauteloso para que não haja torções na cintura pélvica;
b. Socorrista 2 : Deverá liberar
os membros inferiores da vítima;
10 - Socorrista 3: Apoiar a
prancha em suas coxas e flexionar os joelhos. Neste caso as mãos tem que ficar
livres para auxiliar no processo de imobilização da cabeça da vítima;
11 - Quando a vítima for
posicionada na prancha o socorrista 3 estabiliza a cervical enquanto que o
socorrista 1 e 2 carregam a prancha pelas suas laterais;
12 - Continuar com o atendimento e
avaliação durante o transporte ou aguarde o Suporte Avançado.
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