A leishmaniose visceral, ou calazar é causada nas Américas
pelo protozoário Leishmania chagasi e é transmitida pelo mosquito Lutzomyia
longipalpis, conhecido popularmente como mosquito palha ou birigui, de hábito
noturno.
Ocorre principalmente no nordeste do Brasil, mas alguns focos já foram
descritos na região sudeste e centro-oeste, em diversos municípios, mesmo
capitais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Os hospedeiros do parasita são principalmente canídeos,
tanto silvestres como o cão doméstico, responsável pela transmissão da doença
em áreas urbanas.
A maior parte dos casos de infecção humana são
assintomáticos, seguindo-se os oligossintomáticos, que se manifestam por um
quadro infeccioso inespecífico.
O quadro mais grave constitui o calazar
clássico, caracterizado por desnutrição, aumento do abdome devido ao aumento do
fígado e baço, febre, hemorragias e diversos outros padecimentos. Há um
tratamento eficaz. Cães doentes na região pode ser uma indicação da ocorrência
de leishmaniose visceral. Estes apresentam geralmente emagrecimento, descamação
e úlceras de pele, apatia, diarréia e hemorragia intestinal, entre outros.
A
principal medida individual de prevenção é evitar contato com o mosquito
transmissor.
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