Escorpiões
Há centenas de espécies, mas apenas as do gênero Tityus
têm importância médica, sendo mais graves os causados pelo escorpião amarelo,
Tityus serrulatus. Os acidentes são relatados em todas as regiões do Brasil. No
Sudeste os acidentes são mais frequentes na primavera. No Estado de São Paulo
apenas duas espécies são responsáveis pelos acidentes de importância médica (T.
serrulatus e T. bahiensis). São noturnos, ficando durante o dia escondidos sob
cascas de arvores, pedras, troncos podres, folhas no chão, madeiras empilhadas,
junto a domicílios e onde o lixo doméstico fornece alimento fácil.
Nos adultos ofendidos, geralmente os sintomas (quadro
leve) são apenas forte dor local irradiada, com edema e sudorese local. Sinais
e sintomas de acometimento mais grave (quadro moderado) envolvem, além da dor
local, manifestações sistêmicas como sudorese, náuseas, vômitos (quando
profusos prenunciam gravidade), agitação, sialorréia e manifestações
cardio-respiratórias. O quadro grave se caracteriza também por uma ou mais das
seguintes manifestações: bradicardia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar,
choque, convulsões e coma.
Crianças e idosos podem evoluir para as formas mais graves
com muito mais frequência. Pela impossibilidade de se prever a evolução de cada
caso, o melhor a fazer é encaminhar o acidentado a um serviço médico que
disponha de soro anti-escorpiônico. Os casos moderados e graves e crianças e
idosos de modo geral deverão receber este tratamento. T. serrulatus ocorre na
BA, ES, RJ, MG, SP, PR e GO. T. bahiensis ocorre em SP, MT, MS, PR, SC e RS. T.
stigmurus ocorre na BA, SE, AL, PE, PB, CE, PI e RS. T. cambridgei ocorre na
região amazônica.
Tityus serrulatus - escorpião amarelo
Tityus bahiensis - escorpião marrom
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