Instalações
de cordas fixas e fracionamentos
Para
que seja fixada uma corda necessita-se de uma instalação segura, a princípio
essa poderá ser feita de várias formas. Fazendo uma amarração em pontos juntos
(ao menos dois) teremos como evitar que a amarração principal se situe mais
alto que o secundário (ou este demasiado frouxo) para evitar que uma eventual
falha provoque um forte impacto na segunda ancoragem como é demonstrado nas
figuras 472, 473, 474, 475, 476, 477e 478.
As
instalações com cordas fixas com certa distância necessitam de fracionamentos
intermediários, por operacionalidade e por segurança, dessa forma, poderá ser
utilizada por várias pessoas de uma só vez (ao mesmo tempo), poderão ser
evitados os roçamentos da corda e aliviar as mudanças bruscas de direção.
Nessas ancoragens intermediárias, podemos fazer uso de nós tais como: o nó
sete
(ou romano), nó mariposa, nó oito ou nove, dependendo da situação.
Por
onde passa esses fracionamentos, podem existir zonas Auto-porosas,
ou evidências (saliências), que rocem e, dessa forma, possam afetar uma corda,
como também as arestas ou superfícies similares. Nessas zonas, quando não podemos
proteger a corda mediante algum tipo de lona, temos de tomar a precaução de
unir a corda antes e depois do ponto que vai roçar mediante nós, fitas ou nós blocantes,
assim, no caso de ruptura, teremos uma segurança adicional, diante desta
solução torna-se complicado o uso da corda.
Nas
instalações que recebem grandes cargas, teremos de ter certos cuidados quanto
ao excesso de tensão que sofre a corda nos acondicionamentos (pontos de ancoragem
e nós), ao descer uma parte da corda que passa dobrada sobre um mosquetão, anel
ou outro elemento das instalações; essa tensão será maior quanto menor for o diâmetro
do elemento que sobre ele se acomodar. É igual ao que vemos com a resistência
das fitas e cordeletes. Em uso normal em escalada não se leva em conta que,
normalmente, a corda não está sendo submetida a grandes tensões constantes,
porém, em casos excepcionais, deverá intervir e aliviar essa parte da corda
para danificá-la o mínimo possível e ter conhecimento do ângulo de acoplamento,
colocando mais de um mosquetão ou realizando um nó de dupla alça que
distribuirá a carga em duas seções da corda. A solução ideal seria colocar um
gorne de polia em uma das alças do nó em forma de proteção, porém o normal é
não levar esses elementos (materiais), e se os levar, poderá ser que
necessitemos deles para uma outra prioridade.
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