STEF (sistema técnico de equilíbrio fácil).
Esse sistema corresponde a uma técnica de amarração não
convencional. A sua complexidade corresponde ao emprego de materiais pouco
utilizados nos serviços operacionais.
O profissional faz uso do próprio cabo de sustentação, para
trabalhar o equilíbrio e equalização da maca e/ou de um cabo solteiro auxiliar,
para que o profissional possa com este cabo, fazer essa equalização para a
vertical ou para a horizontal.
Esse sistema técnico não se encaixa nas técnicas convencionais
empregadas no meio urbano, pois o espaço existente nesse meio é suficientemente
perfeito para o emprego das técnicas consideradas convencionais. Esse sistema
foi criado, devido à necessidade de trabalhar com a maca em diferentes planos, empregando
sempre a mesma amarração.
Essa é uma técnica comum das montanhas e cavernas, onde às
vezes faz-se necessário à passagem da maca por locais estreitos. Ex. “como se
você se encontrasse dentro de uma garrafa e tivesse que sair pela sua parte
mais estreita, a boca da garrafa”.
A técnica base do STEF, é rústica e bem simples de ser montada,
porém requer do aplicador da técnica, certas manobras radicais e um bom esforço
físico. Daí surgiram outras formas de equalização, onde faz o bombeiro ser mais
técnico e mais rápido, eliminando manobras e esforços abusivos sem colocar em
risco a operação.
Materiais empregados no sistema:
- 1
blocante croll;
- 5
mosquetões;
- 3
fitas planas ou tubulares;
- 1
cabo de segurança;
- 1
cabo de sustentação;
- 1
cabo solteiro para equalização;
- 1
maca.
Variações de alguns sistemas de equalizações dependendo do material disponível
Materiais empregados no sistema:
1 – cabo do sistema;
2 – Neste ponto podemos fazer uso de diversos materiais, como por exemplo: o stop;
3 – Mosquetões de ligação da maca com o sistema;
4 – Nó de azelha formando uma alça grande, que também tem por finalidade elevar o cabo que vai continuar na montagem do sistema e trabalhar na equalização da maca;
5 – Poderão ser empregadas fitas ou até mesmo, cabos da vida para a sustentação da maca;
6 – Nó direcionado (sete ou oito) para receber os mosquetões de equalização e do socorrista.
Obs: No item “P” (na extremidade da corda), identifica o sentido de puxada que o socorrista terá que exercer para equalizar a maca.
Sistema com desvio
Materiais empregados no sistema:
1 – Corda principal do sistema (cabo 1);
2 – No item 2, podem ser empregados os seguintes materiais: fitas ou cabos da vida;
3 – Mosquetões de ligação da maca com o sistema. No mosquetão que liga o item 6, é passado o seio do cabo, para que esse desvio sirva de mudar o sentido de direção, fazendo com esse sentido seja para baixo facilitando a manobra de equilíbrio;
4 – Cabo de segurança do sistema;
5 – Fitas ou cabos da vida podem ser empregados na cabeceira e parte inferior da maca;
6 – Nó direcionado (sete ou oito) no cabo de sustentação;
7 – Ponto de blocagem. Os materiais empregados neste ponto podem partir do mais simples ao mais complexo, no primeiro caso, um mosquetão com o nó dinâmico é o mais simples.
Materiais empregados:
1 – Cabo de sustentação;
2 – Nó oito ou nove;
3 – Mosquetão do socorrista;
4 – Nó oito com alça;
5 – Cabo solteiro para manobra do sistema de equalização;
6 – Blocante auxiliar;
7 – roldana simples, mudando o sentido de direção;
8 – Fita tubular ou cabo da vida;
9 – Estribo;
10 – Roldana com blocante;
11 – Mosquetões de sustentação da maca;
12 –Extremidade do cabo de sustentação empregado como segurança;
13 – Cabos da vida, ou fitas tubulares, que tem por finalidade forma um punho corrediço, para facilitar no deslocamento da maca.
Seria muito útil realizar um vídeo com esta técnica. Abraços
ResponderExcluirBom dia Rafa...
ExcluirNo momento estou em férias do trabalho e aproveitando para organizar espaço para montar um estúdio e assim produzir vídeos para inserir em meu canal no youtube em breve, aguarde..
Abração e obrigado pela visita...