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27 junho 2015

Aplicação do Manual - PRÉ–REQUISITOS PARA BOMBEIROS PÚBLICOS E BRIGADISTAS - Formação Teórica Básica - Formação Mínima em Pronto-Socorrismo - Formação Mínima em Pronto-Socorrismo - Treinamentos em Edificações - Edificações Emprestadas - Plano de Segurança - Plano de Evacuação - Os simulados e a evacuação propriamente dita, deverão realizar-se em duas etapas, determinadas por sinais e alarmes convencionados - MANUAL DE TREINAMENTO PRÁTICO DE BRIGADA DE INCÊNDIO


Aplicação do Manual

Este manual de treinamento não se aplica para os brigadistas de aeroportos, embarcações, áreas de tanques com líquidos inflamáveis (com mais de 20m³) e gases inflamáveis (com mais de 6240 Kg ) e vasos sob pressão, que demandam procedimento específico.


PRÉ–REQUISITOS PARA BOMBEIROS PÚBLICOS E BRIGADISTAS

Formação Teórica Básica

É aquela necessária para o trabalho integrado dos bombeiros públicos e brigadistas, que deverão ter conhecimentos sobre os assuntos:

a) métodos de extinção adequada a cada classe de incêndio;

b) conhecimento das classes de incêndios A, B, C e D;

c) extintores Portáteis;

d) material hidráulico e acessórios para combate a fogo com água ou espuma;

e) acondicionamento de mangueiras e equipamentos;

f) formas de jato;

g) aplicação de espuma.


Os alunos devem comprovar que receberam treinamento teórico proposto acima, antes de participarem de qualquer aula prática.


Formação Mínima em Pronto-Socorrismo

Os brigadistas devem ter uma formação curricular mínima de atendimento em emergências médicas, conforme Currículo Básico do Curso de Formação de Brigada de Incêndio o constante no Anexo B da Instrução Técnica nº 17 do CBPMESP, utilizando-se para ministrar as aulas, os parâmetros do Manual Técnico de Bombeiros 12, Manual de Fundamentos de Bombeiros do CBPMESP (Fascículo 15) e Manual de Procedimentos Operacionais Padrão do Sistema de Resgate de Acidentados do Estado de São Paulo, com ênfase em:

a) análise primária e secundária de uma vítima;

b) desobstrução de vias aéreas;

c) reanimação cárdio-pulmonar;

d) estado de choque;

e) hemorragias;

f) fraturas;

g) ferimentos;

h) queimaduras;

i) emergências clínicas;

j) transporte de vítimas.


PROCEDIMENTOS PARA TREINAMENTO
 Formação Mínima em Pronto-Socorrismo
Os Procedimentos para Treinamento atentarão o previsto em razão do local em que se realizem, assim considerados:

a) Treinamentos em Edificações;

b) Treinamentos Externos.


Treinamentos em Edificações

Qualquer edifício pode ser considerado como um local de treinamento de fogo em estruturas, desde que corretamente preparado para o exercício com fogo real. Eles podem ser construídos com esta finalidade específica de uso com fogo real, o que o torna mais seguro, ou a instrução pode ser em estruturas emprestadas, onde podem faltar condições de resistência estrutural ao fogo e calor.


Edificações Emprestadas

Quando se utilizar edificações emprestadas ou cedidas é importante constar uma declaração da inexistência de seguro contra danos e incêndios, pelo cedente.

Na inspeção de segurança, a ser feita antes da aula prática, deve-se determinar se o chão, paredes, degraus e outros componentes estruturais são capazes de resistir ao peso adicional de pessoas, material e água residual do exercício. Devem ser removidos todos os produtos perigosos dentro da estrutura, bem como, recipientes fechados não identificados, vasos sob pressão e outros materiais com alta combustibilidade. Os tanques ou invólucros que não podem ser removidos devem ser inertizados.

Além das medidas adotadas, atentar para:

a) paredes e tetos estejam intactos;

b) escombros no local, que devem ser retirados do interior para facilitar acesso;

c) equipamentos, que devem estar desligados;

d) telhado, estabelecendo se há possibilidade de ser feito uma abertura;

e) plantas e ervas tóxicas quando queimadas, enxame de insetos e toca de animais;

f) existência de amiantos internos, que devam ser retirados para não serem expostos ao calor;

g) existência edificações próximas, bem como a vegetação que pode facilitar a propagação horizontal por condução, retirá-los se legalmente possível;

h) as ruas nas redondezas devem ser inspecionadas e isoladas no horário de treino por equipes de apoio de trânsito;

i) previsão de água, que será baseada na extensão de duração dos treinos, levar em conta uma linha de ataque e mais uma reserva para proteção de pessoas, multiplicando o tempo de exercício. Acrescentar 50% deste total para uma reserva de situações imprevistas e para controle de exposição para outras edificações;

j) as linhas de ataque e de reserva devem ter recalque de bombas independentes, para evitar que numa falha se perca todo o esquema de treino montado;

k) área para estacionar viaturas e para manobras de abastecimento;

l) área para imprensa e ambulância prevista no plano de segurança.


Plano de Segurança

Antes de administrar o treinamento com fogo real deve ser feito um plano de segurança da instrução, onde todos os participantes visualizarão e discutirão os detalhes de cada evolução a ser feita, contendo os assuntos abaixo:

a) plantas ou croqui do local do terreno para que os alunos conheçam o “lay out”, onde serão destacados:

• dimensões da edificação a ser usada na instrução;

• obstáculos a serem utilizados na pista externa;

• o posto de comando e a torre de observação, se houver;

• posição das equipes que fazem exercício com fogo real ou não;

• local de entrada e saída de edificações e pista externa;

• rotas ou alternativas de fuga em caso de problemas;

• posição de viaturas na ocorrência, se houver;

• posição dos hidrantes.


b) quantidade de água para o exercício;

c) tamanho do fogo ou quantidade de obstáculos a serem usados;

d) bombas fixas de recalque;

e) previsão das condições do tempo;

f) local de estacionamento de outros veículos não envolvidos na instrução Exigência das Comunicações;

g) regras de segurança;

h) tarefas de cada um na pista e fora delas;

i) números de alunos em cada exercício;

j) encarregado da segurança e suas missões;

k) ordem de abandono ou retirada da pista.


Apresentamos no Anexo A modelo para subsidiar o Plano de Segurança, ou ainda, de Plano de Emergência Contra Incêndio, conforme denominado em outros manuais e normas, sendo adotados os parâmetros e padrões das Instruções Técnicas nº 16 – Plano de Intervenção de Incêndio e 17 – Brigada de Incêndio do CBPMESP.


Plano de Evacuação

Entre as funções de uma brigada, encontra-se a de conduzir pessoas de um local sinistrado para um local seguro.

Essa tarefa requer planejamento e treinamento, no sentido de automatizar os hábitos essenciais para atender a procedimentos de emergência, para evitar o pânico e conseqüências graves.

O pânico é causado, principalmente, pelo desconhecimento técnico por parte das pessoas das rotas de fuga existentes e da possibilidade de abandono rápido e seguro do local.

É fundamental na execução de um plano de evacuação a liderança, a colaboração e a comunicação dos membros da brigada, que deverão estar atentos ao comando do líder, para
que as atitudes se tornem sincronizadas e o resultado eficiente. O plano de evacuação não deve interferir nos serviços de combate a incêndio.

Os componentes da brigada não devem ser designados para qualquer função no grupo de abandono de local. No entanto, devem conhecer o esquema de abandono de cada área, de modo a não dificultar ou obstruir a saídas e passagens.

O plano de evacuação requer que as áreas extensas sejam divididas em setores, de modo a permitir a individualização dos exercícios anuais. Portanto, os planos devem ser parciais ou totais, quando necessários, devendo ainda, contemplar ações de abandono para portadores de deficiência física permanente ou temporária, bem como às pessoas eu necessitem de auxílio, p.ex., idosos, gestantes etc.


Os simulados e a evacuação propriamente dita, deverão realizar-se em duas etapas, determinadas por sinais e alarmes convencionados:

- ao primeiro sinal “de alerta” as máquinas e equipamentos devem ser desligados, e os caminhos desobstruídos. Os ocupantes do setor devem se posicionar em fila, direcionadas às saídas, guardando distância aproximada de 1 metro de uma pessoa para outra;


- ao segundo sinal as filas devem se movimentar.


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