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04 junho 2015

APLICAÇÃO DE ESPUMA - TÉCNICAS DE EMPREGO DE ESPUMA - Usando um anteparo - Combate em espiral ou caracol - Recomendações - INCÊNDIO EM TANQUES - Equipamento recomendado - Taxa de aplicação - Exemplos para hidrocarbonetos - Câmaras de espuma - MANUAL DE EMPREGO DE ESPUMA MECÂNICA NO COMBATE A INCÊNDIOS


APLICAÇÃO DE ESPUMA

TÉCNICAS DE EMPREGO DE ESPUMA

O emprego de espuma deve ser feito de maneira mais suave possível, o que possibilitará maior rapidez na extinção.

Para evitar sua saturação e conseqüente destruição, a espuma não deverá ser mergulhada no líquido incendiado.

O jato de espuma deve ser dirigido, preferencialmente, contra a parede interna do reservatório ou contra um anteparo ou, no caso de um vazamento, à frente deste e contra o solo.


Usando um anteparo

A espuma é direcionada a um anteparo para ser aplicada de forma suave, o que reduzirá sua velocidade, proporcionado um combate mais eficiente.

Aplicação da espuma no costado interno do tanque


Combate em espiral ou caracol

Consiste na aplicação da espuma em forma espiral, iniciando-se na parte externa do incêndio até atingir o centro. Isso faz com que a espuma se acumule extinguindo o incêndio.

Início do combate em espiral


Recomendações

Quando da montagem da linha de espuma para o combate a incêndio deve ser observado que:

• Entre o proporcionador de linha e o esguicho lançador não é recomendado que se coloque mais de 30 m de mangueiras, devido à grande perda de carga do proporcionador;

• Linhas de espuma montadas com esguichos proporcionadores limitam a mobilidade da guarnição de bombeiros, visto que a bombona de EFE fica junto ao esguicho, o que não acontece com as linhas montadas com proporcionadores de linha e proporcionadores “around the pump”.


INCÊNDIO EM TANQUES

 Incêndio de grandes proporções em tanque

Antes de iniciar o combate ao incêndio, verificar a direção do vento, pois o combate deve ser feito no mesmo sentido, de forma a não reduzir a eficiência e o alcance do jato de espuma a ser aplicado. A pressão do esguicho deve ser suficiente para que o alcance do jato possa combater o incêndio, lembrando que a qualidade da espuma é prejudicada quando submetida a altas pressões, porém o seu alcance diminui, tornando-se ineficiente se a pressão de trabalho for muito baixa.

Identificar os meios existentes no local, como: reserva de água, disponibilidade de canhões monitores e quantidade de EFE.

Deve-se verificar a existência de hidrantes públicos e particulares mais próximos e solicitar o apoio de água necessária.

Com as informações disponíveis e após identificar os principais riscos, iniciar o combate ao incêndio, utilizando, sempre que possível, os sistemas de combate da empresa sinistrada. Ao mesmo tempo em que se combate o incêndio no tanque em chamas, deve-se proceder ao resfriamento dos tanques vizinhos.


Equipamento recomendado

Equipamento recomendado para combate a incêndio em tanques

Tal critério é utilizado levando-se em conta o alcance do jato de espuma e a vazão proporcionada pelo equipamento. A linha de espuma montada em canhão monitor produz um jato de grande vazão e com alcance maior.

A taxa de aplicação é um fator primordial no sucesso ou insucesso das operações de controle e extinção de um incêndio, sendo recomendado um tempo mínimo de 15 minutos de combate.


Taxa de aplicação

É a vazão de solução a ser lançada sobre a área da superfície líquida em chamas.


A taxa de aplicação varia em função do tipo de combustível. Os líquidos inflamáveis são divididos em duas grandes categorias, hidrocarbonetos e solventes polares, cada um tendo uma taxa de aplicação diferente:

Taxa de aplicação de EFE conforme o combustível

Em geral, aumentando-se a taxa de aplicação da espuma acima do mínimo recomendado, o fogo se extinguirá mais rapidamente. Entretanto, se a taxa de aplicação é menor do que a recomendada, o tempo para se apagar o fogo será prolongado ou, em casos em que essa taxa for muito baixa, o incêndio poderá não ser controlado.

Com o estudo sobre a taxa de aplicação pode-se determinar a quantidade de EFE, água e o equipamento apropriado para a extinção de cada incêndio.


Exemplos para hidrocarbonetos





Exemplos para solventes polares





Câmaras de espuma

 Modelo de Câmara de Espuma

São equipamentos fixos de proteção contra incêndio, instalados no topo do tanque, destinadas a injetar a espuma na superfície do combustível. Em edificações regularizadas no Corpo de Bombeiros, tanques com diâmetro acima de 18 m possuem câmaras de espuma.

As instalações fixas compreendem os elementos produtores de espuma, dosadores de EFE, tubulação de condução de água, EFE e solução de espuma.

Possuem também depósito de EFE, ligado permanentemente as redes de abastecimento de água.

Esquema de Instalação Fixa de Proteção de Tanques


As instalações fixas mais simples podem funcionar com apenas a abertura da válvula alimentadora de água. Nas mais complexas, poderá haver necessidade de ações complementares, como por exemplo a abertura de válvulas direcionais para encaminhar a espuma para o local de emergência, controle manual de dosagem, etc.


Em razão destes detalhes, a brigada de incêndio da empresa é a mais indicada para operar esse sistema.


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