14 abril 2015

Curativos em lesões de tecidos moles - Orientações para aplicação de uma atadura - Bandagem Triangular - Lesão de tecidos moles (ferimentos) - Ferimento aberto - Ferimento fechado - Principais agentes externos - Instrumentos contundente - Lesões superficiais - Feridas contusas - Hematomas - Equimoses - Escoriações - Lesões profundas - Instrumento cortante, perfurante ou impalado, perfurocortante, cortocontundente, perfurocontundente - Tratamento de um ferimento aberto - Tratamento de ferimentos fechados - Traumas específicos no couro cabeludo, na face - Hemorragia nasal - Ferimentos nos olhos - Lesões no ouvido e orelhas


CURATIVOS EM LESÕES DE TECIDOS MOLES



Curativo: é o cuidado dispensado a um ferimento e tem por finalidade facilitar a circulação local, reduzir a infecção das lesões contaminadas, absorver secreções e facilitar a coagulação sanguínea.

Materiais empregados para realizar curativos e tratar ferimento Compressa de gaze: material usado para cobrir um ferimento, controlar hemorragias e prevenir contaminações adicionais. Geralmente mede 7 x 7 ou 10 x 10 cm.



Atadura: faixa aplicada de modo cômodo e conveniente para envolver, prender e proteger partes lesadas ou manter curativos e talas no lugar adequado. As ataduras tem por finalidade limitar ou impedir movimentos, exercer pressão objetivando o controle de hemorragia, proporcionar conforto, auxiliando o retorno venoso.


Orientações para aplicação de uma atadura:

- use uma atadura que melhor se adapte ao seu propósito, segurando o rolo da atadura para cima em uma das mãos, e a porção inicial com a outra mão;

- inicie a aplicação nos membros, da extremidade para a raiz, facilitando o retorno venoso;

- deve-se evitar pregas e rugas durante a aplicação da atadura;

- evite o contato entre duas superfícies corporais lesionadas, isolando-as por meio de gaze;

- deixe descoberta uma pequena parte distal da extremidade enfaixada ( dedo, por exemplo), para se observar a circulação.


Bandagem triangular: modelo especial de atadura em forma de um triângulo que possibilita a confecção de tipóias ou, quando utilizada na forma dobrada, a fixação de compressas de gaze sobre os ferimentos, e fixação de talas, etc. Deverá possuir 100 x 100 cm nos lados do triângulo e 140 cm na base, confeccionado mais comumente em algodão.




Lesão de tecidos moles (ferimentos): lesão traumática da pele e/ou tecidos subjacentes, em razão da força de ação de um agente externo.


Classificação dos ferimentos

- Ferimento aberto: é aquele no qual existe uma perda de continuidade da superfície cutânea.




- Ferimento fechado: aquele em que a lesão ocorre abaixo da pele, sem perda da continuidade na superfície, a pele continua intacta.




Principais agentes externos

Instrumento contundente

A ação contundente se dá pelo impacto. É o plano de impacto em direção ao corpo, ou seja, o instrumento contundente vai de encontro à vítima (ex.: soco, pontapé, paulada, etc), ou a vítima vai de encontro ao objeto contundente.

As lesões causadas por instrumento contundente podem ser superficiais ou profundas, sendo denominadas contusões.


Lesões superficiais

Feridas contusas - é uma lesão provocada por forte impacto sobre a pele, ocorre um esmagamento dos tecidos, caracterizado por uma ferida de bordas irregulares, podendo apresentar hematomas, equimoses e/ou escoriações.

Hematomas - causados quando são danificadas quantidades consideráveis de tecido ou quando são rompidos grandes vasos sanguíneos no local da contusão, podendo haver o desenvolvimento bastante rápido de um coágulo, provocando um acúmulo de sangue no local.

Equimoses - causadas por hemorragia no interior dos tecidos devido à ruptura de capilares. A lesão é seguida de formação de edema e dor.

Escoriações - é a perda de parte da camada externa da pele, por atrito em uma superfície áspera, em geral, é extremamente dolorosa e pode haver sangramento a partir dos capilares lesados. A contaminação da ferida tende a ser o mais sério problema encontrado. Devem ser protegidas com curativo estéril de material não aderente.


Lesões profundas

As ações dos agentes externos resultam em: fraturas, luxações e lesões vicerais.


Instrumento cortante

A ação é por pressão e deslizamento do objeto cortante, sobre o tecido epitelial, onde o instrumento age por meio de seu gume (navalhas, lâminas, facas, cacos de vidro, etc.).

As lesões provocadas por instrumentos cortantes, denominam-se ferimentos incisos. São lesões de bordas regulares, nas quais predominam a extensão.


Instrumento perfurante

A ação perfurante é também por pressão (agulha, alfinete, prego, estoque, etc.).



As lesões provocadas por instrumentos perfurantes, denominam-se ferimentos puntiformes, nos quais predominam a profundidade.


Instrumento perfurocortante

A ação perfurocortante ocorre pelo mecanismo de pressão, o instrumento irá penetrar o corpo perfurando e cortando, são instrumentos providos de ponta e gume (punhal). Denominam-se ferimentos perfuroincisos.

Instrumento cortocontundente

A ação cortocontundente ocorre pelo mecanismo de pressão. São instrumentos que agem por meio de gume afiado e a lesão ocorre em virtude do peso do objeto, aliado à força do agressor (machado, foice, facão, enxada, etc).

As lesões provocadas por instrumentos cortocontundentes denominam-se cortocontusa, apresentando características de ferimentos incisos e ferimentos contusos.


Instrumento perfurocontundente

A ação perfurocontundente ocorre pelo mecanismo de pressão. São instrumentos provenientes de armas de fogo.
  
As lesões provocadas denominam-se perfurocontusas. Geralmente apresentam orifícios de entrada ou de entrada e saída. O orifício de entrada é menor que o diâmetro do projétil, pois a pele se deprime devido a sua elasticidade. O orifício de saída é geralmente maior que o de entrada e o diâmetro do projétil.


Tratamento de um ferimento aberto

- Proteção individual do socorrista (EPIs);
- Exponha o local do ferimento (se necessário, corte as vestes);
- Cubra o ferimento com um curativo estéril para controlar sangramentos e prevenir contaminação;
- Mantenha o paciente em repouso e tranquilize-o;
- Previna e trate o choque.

Observação: não remova um curativo já colocado, em caso de não haver ocorrido a hemostasia.


Tratamento de ferimentos fechados

Esses ferimentos podem variar desde lesões abaixo da pele, até lesões severas em órgãos internos. Basicamente, o tratamento pré-hospitalar consiste em avaliar o acidentado, imobilizar, se necessário, prevenir o choque e monitorar constantemente o paciente.


Traumas específicos

No couro cabeludo

- Controle a hemorragia com pressão direta (não puntiforme);
- Suspeite de lesão adicional na cabeça ou pescoço;
- Não aplique pressão se existir a possibilidade de fratura no crânio;
- Não lave.


Ferimentos na face

- Avalie a boca procurando corpos estranhos ou sangue coagulado;
- Mantenha as vias aéreas permeáveis;
- Se houver objeto penetrante nas bochechas, empurre de dentro para fora e cubra com compressas interna e externamente;
- Se necessário, transporte o paciente lateralizado para drenar o sangue da boca;
- Suspeite de lesão de cervical associada.


Hemorragia nasal

- Mantenha abertas as vias aéreas;
- Mantenha a cabeça um pouco fletida, comprimindo um pouco acima das fossas nasais, para controlar a hemorragia;
- Se houver saída de líquido cefalorraquidiano, não oclua as narinas.


Ferimentos nos olhos

- Não exerça pressão sobre os olhos;
- Cubra o globo ocular lesado com curativo úmido;
- Estabilize objetos encravados, envolvendo o objeto com atadura ou similar, enrolada em forma de anel. Fixe o objeto com um copo plástico sem o fundo, e este, por meio de atadura e esparadrapo.  Nunca tente removê-los;
- Sempre cubra os dois olhos;
- Dê apoio emocional.


Lesões no ouvido e orelhas

- Não tente remover objetos encravados;
- Não tampone a saída de sangue ou líquor;
- Se necessário, utilize gaze para absorver o excesso de secreção ou sangue.



13 abril 2015

Bombeiro Oswaldo muito, mas muito Bravo - Pen Drive Falsificado vendido por Camelôs na Ponte da Santa Efigênia e entorno - Cuidado e não compre!!!



Agir com o coração já não é mais um bom negócio, pois fura seu bolso. 

Ao passar pela ponte nessa semana, deparei-me com uma penca de camelôs e eu e minha filha precisava de pen drive, ela para a Universidade e eu para minhas postagens. 

Comprei 2 unidades e 1 unidade de leitor de cartão, que o vendedor jurava que vinha com 2gb de memória, onde mesmo desconfiado, o adquiri.

Ao chegar em casa, liguei o not-book e não consegui formatar a unidade. Desmontei o pen e descobri que havia sido enganado.

Dessa data em diante, só adquiro produto em loja especializada e com firma aberta.

Basta de ajudar esses bastardos que vivem de enganação para sustentar uma vida sem nexo, pois um dia a casa desmorona. Manter distância dessa gente é a melhor saída...  

Azul e vermelho (pen) - Azul claro (leitor)


O pen falso nem chip tem, pois a placa é lisa e não dispõe do equipamento responsável por armazenar dados.


Postagem de 2008 e eu não li, pois se tivesse lido, não teria caído nesse golpe barato e leviano.

Reconhecendo um Pen Drive Kingston Falsificado

GATO POR LEBRE VI - FALSIFICAÇÕES DOS KINGSTON


Está ficando cada vez mais comum a venda de produtos de informática falsificados. Os mais comuns são os pen drives e cartões de memória da marca Kingston, pois a marca goza de uma boa reputação no que diz respeito a qualidade de seus produtos e de sua boa garantia.

Existem dicas que podem ajudar a identificar as falsificações, mas nunca serão 100% garantidas, pois os falsificadores se aprimoram a cada dia. São estas dicas que serão colocadas aqui, a título de evitar que você adquira mais um "gato por lebre".

A primeira dica é: Como ter certeza da capacidade do seu pen drive.

Todo pen drive possui um firmware, que é responsável, dentre outras coisas, pela informação da capacidade de armazenamento. Este firmware pode ser feito de maneira a informar mais capacidade do que a realidade, ou seja, você pode estar comprando um pen drive de 4GB, mas que na verdade pode ter bem menos do que isto, 2 GB ou 1 GB por exemplo.

Uma das formas de descobrir se está havendo alguma "maquiagem" na capacidade do pen drive, é formatando-o através do próprio Windows e não através do software que normalmente o acompanha, pois o software pode estar preparado a manter a capacidade falsa.

As diferenças do valor informado para a capacidade real, devem ser grandes.

Pequenas diferenças são normais, como por exemplo um pen drive Kingston DataTraveler400 de 8 GB, que após ser formatado apresenta 7.993.376.768 bytes, ou seja, um total de 7.44 GB. A outra forma é a de gravar dados suficientes para que completem aproximadamente 90% da capacidade, testando arquivos gravados no início, no meio e no final da gravação. Se a capacidade informada é falsa, a partir da capacidade real os arquivos serão gravados de forma errada e não poderão ser lidos.

Lembre-se, encontrando estas provas que o produto tem a capacidade informada erroneamente, leve-o até a loja que comprou e explique o acontecido. NÃO deixe que formatem com o software fornecido com o pen drive, peça para formatar com o Windows.

A segunda dica é: Como saber se o produto Kingston que você comprou é falso ou genuíno.

Para proteger os interesses dos clientes, a Kingston criou um site onde, de forma instantânea, você poderá identificar se a memória ou o pen drive que você adquiriu é Kingston ou não. O site é http://www.kingston.com/Brasil/verify/ Além do site, você também pode estar atento para outros detalhes como por exemplo a embalagem.

A embalagem plástica dos produtos Kingston é fechada a vácuo e feita em plástico muito resistente, resistente ao ponto de ser, normalmente, necessário o uso de tesoura, faca ou outro objeto cortante. Se a embalagem do produto "Kingston" parecer aberta ou ser de fácil abertura, desconfie.


Na embalagem dos produtos genuínos constam:

1-Inscrições em vários idiomas, inclusive o português. Se a que você está comprando ou já comprou não tem, desconfie.

2-Existe uma etiqueta com informações sobre o pen drive. Se a que você está comprando ou já comprou não tem, desconfie.
  
Embalagem de um pen drive Kingston falsificado


Embalagem de um pen drive Kingston original


3-Na parte metálica do pen drive, aquela onde você o conecta no micro, deverão constar informações sobre o pen drive, sendo que na primeira linha o modelo. Veja a diferença de um pen drive original para um falso na foto abaixo.



Outro detalhe a ser observado é na hora de colocar o pen drive no micro. Ele deve ser reconhecido como Kingston. Se você colocar o pen drive e ele ser reconhecido como "xxxling", "qqqsuco" ou qualquer outra coisa que não seja Kingston, existirá grande chance de você ter pago gato por lebre, de ter comprado um produto falsificado.

Talvez o pen drive que possua mais falsificações seja o Datatraveler. O motivo pode ser o custo baixo, mas o que importa é a atenção que você deve tomar ao comprar um destes. Fora as dicas acima, observe se as cores correspondem ao tamanho anunciado:




Um outro detalhe que não pode passar sem ser mencionado é garantia dos produtos Kingston. É comum se ouvir falar que eles tem a garantia ilimitada ou de 5 anos. Porém nem sempre isto é verdadeiro, pois a Kingston tem garantias diferentes para cada produto, variando de ilimitada, cinco anos, três anos, dois anos, um ano e a até nenhuma garantia.

Antes de comprar algum produto Kingston, leia os termos de garantia no site da Kingston e não tenha surpresas. O link para a página onde tudo é explicado é:

http://www.kingston.com/Brasil/company/warranty.asp


Vale lembrar que sem a nota fiscal do produto, a garantia Kingston não funciona, ou seja, nota fiscal de garantia não serve de nada.

Finalizando, se você comprou um produto falso, como sendo um original Kingston, volte a loja e exija a troca por um original ou o dinheiro de volta. Falsificação é crime.


 PenDrive 64Gb Kingston Falso na Santa Efigênia

ATENÇÃO: Comprei um PenDrive Kingston de "64GB" nos camelos da Rua Santa Efigênia por R$ 70,00 . Para minha surpresa descobri que fui vítima de fraude ! O Pen Drive era na verdade de 1GB ! Ele aparece pelo Windows que tem 64Gb, mas quando se coloca mais de 1Gb de arquivos, eles aparentemente são copiados normalmente mas quando você tenta abri-los , ele dá erro.

O Pen Drive que comprei é do tipo DataTraveler 100, vem numa embalagem branca e vermelha muito bem impressa e atrás tem até uma etiqueta com código de barras e os números AC e LK que são os números de verificação de autenticidade da Kingston.

Notei a fraude e voltei a Rua Santa Efigênia 1 semana depois e o camelô que me vendeu teve a "cara de pau" de me dizer que esse Pen Drive NÃO tem garantia, por isso não trocou a mercadoria !!! Tentei insistir mas não teve jeito, acho que não fui o primeiro a cair neste golpe. Indignado, tentei trocar com mais 2 camelôs em pontos diferentes na rua e tive a mesma resposta, por isso aqui vai meu alerta.

NÃO COMPREM PEN DRIVES DOS CAMELÔS DA RUA SANTA EFIGÊNIA, SÃO TODOS FALSIFICADOS !!!!!


Fonte: Marcelo Brito 




02 abril 2015

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória - Asfixiantes Simples - Tabelas (Agente Químico - Valor teto - Absorção pela pele - Até 48h semanais (ppm* / mg/m3**) - Grau de insalubridade à ser considerado no caso de sua caracterização - Agentes Químicos: Acetaldeído - Acetato de cellosolve - Acetato de éter monoetílico de etileno glicol (vide acetado de cellsolve) - Acetato de etila - Acetato de 2-etóxi etila (vide acetato de cellosolve) - Acetileno - Acetona – Acetonitrila - Ácido acético - Ácido cianídrico - Ácido clorídrico - Ácido crômico (névoa) - Ácido etanóico (vide ácido acético) - Ácido fluorídrico - Ácido fórmico - Ácido metanóico (vide ácido fórmico) - Acrilato de metila - Acrilonitrila - Álcool isoamílico - Álcool n-butílico – Álcool isobutílico - Álcool sec-butílico - Álcool terc-butílico - Álcool etílico - Álcool furfurílico - Álcool metil amílico (vide metil isobutil carbinol) - Álcool metílico - Álcool n-propílico -Álcool isopropílico - Aldeído acético (vide acetaldeído) - Aldeído fórmico (vide formaldeído) - Amônia - Anidro sulfuroso (vide dióxido de enxofre) - Anilina - Argônio - Arsina (arsenamina) - Benzeno (Excluído pela Portaria n.º 03, de 10 de março de 1994) - Brometo de etila - Brometo de metila – Bromo - Bromoetano (vide brometo de etila) - Bromofórmio - Bromometano (vide brometo de metila) – Butadieno - Butano - n-Butano (vide álcoo n-butílico) - sec-Butanol (vide álcool sec-butílico) - Butanona (vide metil etil cetona) - 1-Butanotiol (vide butil mercaptana) - n-Butilamina - Butil cellosolve - n-Butil mercaptana - Butóxi etanol (vide butil cellosolve) - Cellosolve (vide 2 -etóxi etanol) - Chumbo - Cianeto de metila (vide acetonitrila) - Cianeto de vinila (vide acrilonitrila) - Cianogênio - Ciclohexano - Ciclohexanol - Ciclohexilamina - Cloreto de carbonila (vide fosgênio) - Cloreto de etila - Cloreto de fenila (vide cloro benzeno) - Cloreto de metila - Cloreto de metileno - Cloreto de vinila - Cloreto de vinilideno - Cloro - Clorobenzeno - Clorobromometano - Cloroetano (vide cloreto de etila) - Cloroetílico (vide cloreto de vinila) - Clorodifluometano (freon 22) - Clorofórmio - Cloro 1-nitropropano - Cloroprene - Cumeno - Decaborano - Demeton - Diamina (vide hidrazina) - Diborano - Dibramoetano - Diclorobenzeno -Diclorodifluormetano (freon 12) – Dicloroetano – Dicloroetano - Dicloreotileno (vide cloreto de vinilideno) - Dicloroetileno - Diclorometano (vide cloreto de metilino) - Dicloro - 1 -nitroetano - Dicloropropano - Diclorotetrafluoretano (freon 114) - Dietil amina - Dietil éter (vide éter etílico) - Diisocianato de tolueno (TDI) - Diisopropilamina - Dimetilacetamida - Dimetilamina – Dimetiformamida - Dimetil hidrazina - Dióxido de carbono - Dióxido de cloro - Dióxido de enxofre - Dióxido de nitrogênio - Dissulfeto de carbono – Estibina - Estireno - Etanol (vide acetaldeído) - Etano - Etanol (vide etílico) - Etanotiol (vide etil mercaptana) - Éter decloroetílico - Éter etílico - Éter monobutílico do etileno glicol (vide butil cellosolve) - Éter monoetílico do etileno glicol (vide cellosolve) - Éter monometílico do etileno glicol (vide metil cellosolve) – Etilamina - Etilbenzeno - Etileno - Etilenoimina - Etil mercaptana - n-Etil morfolina - Etoxietanol – Fenol - Fluortriclorometano (freon 11) - Formaldeído (formol) - Fosfina (fosfamina) - Fosgênio - Freon 11 (vide flortriclorometano) - Freon 12 (vide diclorodiflormetano) - Freon 22 (vide clorodifluormetano) - Freon 113 (vide 1,1,2,tricloro -1,2,2 - trifluoretano) - Freon 114 (vide declrorotetrafloretano) - Gás amoníaco (vide amônia) - Gás carbônico (vide dióxido de carbono) - Gás cianídrico (vide ácido cianídrico) - Gás clorídrico (vide ácido clorídrico) - Gás sulfídrico – Hélio - Hidrazina - Hidreto de antimônio (vide estibina) – Hidrogênio - Isobutanol (vide álcool isobutílico) - Isopropilamina Isopropil benzeno (vide cumeno) - Mercúrio (todas as formas exceto orgânicas) - Metacrilato de metila – Metano - Metanol (vide álcool metílico) – Metilamina - Metil cellosolve - Metil ciclohexanol – Metilclorofórmio - Metil demeton - + _ 0,4 máximo metil etil cetona – Metil isobutilcarbinol - Metil mercaptana (metanotiol) - Metoxi etanol (vide metil cellosolve) - Monometil hidrazina - Monóxido de carbono - Negro de fumo(1) - Neônio - Níquel carbonila (níquel tetracarbonila) - Nitrato de n -propila - Nitroetano - Nitrometano - Nitropropano – Nitropropano - Óxido de etileno - Óxido nítrico - Óxido nitroso (N2O) - Ozona - Pentaborano - n-Pentano - Percloroetíleno – Piridina - Propano - n-Propanol (vide álcool n-propílico) - iso-Propanol (vide álcool isopropílico) - Propanona (vide acetona) - Propileno - Propileno imina - Sulfato de dimetila - Sulfeto de hidrogênio (vide gás sulfídrico) - Systox (vide demeton) – Tetrabromoetano - Tetracloreto de carbono - Tetracloroetano - Tetracloroetileno (vide percloroetileno) - Tetrahidrofurano - Tolueno (toluol) - Tolueno-2,4-diisocianato (TDI) (vide 2,4 diisocianato de tolueno) - Tribromometano (vide bromofórmio) - Tricloreto de vinila (vide 1,1,2 tricloroetano) - 1,1,1 Tricloroetano (vide metil clorofórmio) - 1,1,2 Tricloroetano - Tricloroetileno - Triclorometano (vide clorofórmio) - Tricloropropano - Tricloro-1,2,2 trifluoretano (freon 113) - Trietilamina - Trifluormonobramometano - Vinibenzeno (vide estireno) - Xileno (xilol) - * ppm - partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado. ** mg/m3 - miligramas por metro cúbico de ar


NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 11 

AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO

1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro n.o 1 deste Anexo.

2. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória.

3. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

4. Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.

5. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estão assinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo.

6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos.

7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.

Valor máximo = L.T. x F. D.

Onde:
L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro n.° 1.
F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro n.° 2.



8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro n.° 1.

9. Para os agentes químicos que tenham "VALOR TETO" assinalado no Quadro n.° 1 (Tabela de Limites de Tolerância) considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os valores fixados no mesmo quadro.

10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n.° 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por semana, inclusive.

10.1 Para jornadas de trabalho que excedam as 48 (quarenta e oito) horas semanais dever-se-á cumprir o disposto no art. 60 da CLT.

QUADRO N.º 1
TABELA DE LIMITES DE TOLERÂNCIA